Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Adriane Gomes |
Orientador(a): |
Casas, Jordi Julià |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19358
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Resumo: |
A zona de transição do manto está definida por duas descontinuidades sísmicas, nominalmente a 410 e 660 km de profundidade, que resultam de transformações de fase no mineral olivina. A topografia dessas descontinuidades fornece informações sobre as variações laterais de temperatura da zona de transição. Neste trabalho, foram utilizadas conversões P-para-S telessísmicas registradas em 32 estações sísmicas de banda larga na Província Borborema para determinar a espessura da zona de transição abaixo desta região e para investigar se há mudanças laterais da temperatura neste intervalo de profundidade, para isso foi feito o empilhamento e a migração de funções do receptor. Na Província Borborema, estudos geofísicos revelaram a existência de uma anomalia de geóide que poderia refletir a presença de uma anomalia térmica, a qual estaria relacionada à origem do vulcanismo intraplaca e da epirogênese que atingiram a Província no Cenozóico. Vários modelos têm sido propostos para explicar esses eventos, dentre eles o modelo de pluma do manto e de eventos rasos como células de convecção de pequena escala. Os resultados deste trabalho mostram que essa anomalia térmica não atinge a profundidade da zona de transição do manto, visto que não foram identificadas variações significativas na espessura da zona de transição. Contudo foram observadas regiões de topografia baixa para ambas as descontinuidades (410 e 660 km) que aproximadamente se sobrepõem no espaço, sugerindo que variações laterais negativa nas velocidades acima de 410 km de profundidade podem existir abaixo da Província Borborema. O que é consistente com a estrutura de baixa densidade que seria consequência de uma alteração térmica. Portanto a fonte magmática que teria provocado no Cenozóico o vulcanismo intraplaca e estaria relacionada ao soerguimento na Província, estaria confinada acima da zona de transição. |