Transição de fase no modelo do Grupo Votante Diluído com aplicações sociofísicas e biofísicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Diniz, Rebecca de Moura Braz
Orientador(a): Araújo, João Medeiros de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32909
Resumo: No Modelo do Grupo Votante Diluído proposto, simulamos um material magnético numa uma rede regular quadrada de N variáveis de spin com dois estados σi = ±1 e rede de lado L = √ N. O estado de cada sítio pode ser modificado devido a influência vizinha do persuasive cluster spins NP CS, um bloco quadrado escolhido aleatoriamente. Esse spin, adjacente ao PCS, possui resistência q a aceitar esse fluxo de influência externa, logo, ele rejeita a influência dos PCS com probabilidade q e concorda com a maioria dos PCS com probabilidade (1 − q). A diluição do sistema se dá pela fração f de sítios que não possuem resistência alguma (q = 0). Complementariamente, 1 − f possuem efetivamente a resistência q, sendo qc seu valor crítico onde ocorre transição de fase. Nossos parâmetros de interesse são qc, f e NP CS. Calculamos a magnetização, susceptibilidade e o cumulante de Binder do sistema para mapear a transição de fase contínua mostrando que determinada configuração dos parâmetros leva a uma região de magnetização nula. Comparamos os resultados de grandes grupos de influência com a teoria de campo médio e utilizamos teoria de escala de tamanho finito. Sugerimos interpretações em contexto sociofísico de eleições de dois candidatos e em contexto de espalhamento de epidemias. Em termos biofísicos, em algumas configurações de eficiência da vacina q, grupo de contágio NP CS e ausências de campanha f, temos uma fase ordenada (magnetização > 0) onde há uma propagação epidêmica. Em termos sociais, para determinadas configurações de q (temperatura social), NP CS (pressão social) e f (descaso social), temos a fase desordenada (Magnetização nula) onde não ocorre consenso.