Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Anderson Nunes de |
Orientador(a): |
Maurente, André Jesus Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52050
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Resumo: |
A terapia fototérmica é um tratamento para o câncer em que a luz de um laser é utilizada para irradiar uma região de um tecido humano acometida pela doença. Utiliza-se um laser cujo comprimento de onda é tal que o tecido irradiado seja semitransparente à sua radiação. Dessa forma a radiação propaga-se enquanto vai sendo parcialmente absorvida, permitindo assim o aquecimento de um volume de tecido. O ideal é que a região doente seja aquecida e mantida a uma temperatura acima de um valor para o qual células sejam destruídas após certo intervalo de tempo; entretanto, evitando-se o sobreaquecimento de regiões circundantes sadias. Para otimizar o processo, muitas vezes faz-se uso de nanopartículas que são altamente absorvedoras à radiação do laser. Tais partículas são geralmente feitas ou revestidas de ouro, devido à baixa toxicidade desse material. Um código computacional capaz de predizer de forma precisa o campo de temperaturas durante a terapia é bastante desejável, pois poderia ser utilizado para orientar e até mesmo substituir experimentos e, também, para orientar procedimentos médicos. No entanto, um código preciso requer a implementação de inúmeros fenômenos físicos complexos. Um desses fenômenos é o espalhamento da radiação, que é abordado neste trabalho. Aproximações usuais consideram que meios com nanopartículas são homogêneos, ou seja, não há distinção entre as propriedades do tecido e das partículas. Nesse caso, assume-se para as nanopartículas a mesma função de fase do tecido. No presente trabalho, um novo algorítmo foi desenvolvido para permitir diferentes funções de fase para partículas e tecido. Além disso, diferentes funções de fase para o espalhamento foram implementadas: Isotrópica, Rayleigh e Mie, e analisadas para casos específicos de terapia fototérmica para o tratamento de câncer de pele. Foram consideradas partículas esféricas de ouro com dois tamanhos e nano-conchas de ouro com núcleo de sílica. Aproximações usuais para a função de fase do espalhamento, reduced scattering e HenyeyGreenstein, foram também analisadas. Os resultados mostraram que para os casos considerados os erros associados à utilização de métodos aproximados não foram grandes, indicando que as aproximações podem ser utilizadas. |