Geração eólico-elétrica e vulnerabilidade social na região Mato Grande, Rio Grande do Norte

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Silva, Rafael Aguiar da
• Orientador(a): Azevedo, Francisco Fransualdo de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Energia eólica; Vulnerabilidade social; Região do Mato Grande; Rio Grande do Norte
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
• Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49720

A importância da eletricidade para as atividades antrópicas é inegável, por esse motivo, a produção de energia elétrica, através das diversas fontes, tornou-se um expressivo elemento no dinamismo territorial. Nesse contexto, a geração de energia eólica no estado do Rio Grande do Norte, de modo especial na região do Mato Grande, insere-se na produção eólico-elétrica em escala nacional, adquirindo novo espaço no fornecimento de energia, e no surgimento de novas formas de apropriação e uso do território. A partir disso, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre os usos territoriais oriundos do setor eólico e a vulnerabilidade social presente na região do Mato Grande do RN. No geral, os caminhos metodológicos adotados caracterizam esta pesquisa como de natureza quali-quantitativa, com procedimentos operacionais agrupados em três vertentes: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e estudo de campo (YIN, 2016; GIL, 2008). Entre os resultados obtidos, pode-se enfatizar a pouca interferência eólica nos ativos sociais essenciais, de modo especial renda e trabalho, assim como a limitação nas ações compensatórias das empresas, causando reduzido impacto social nas comunidades. Por fim, constata-se que a atividade eólica na região do Mato Grande está estabelecida em um território vulnerável socialmente, no qual essa atividade produtiva não influencia de forma efetiva na diminuição desse quadro de vulnerabilidade social, sendo alheia às necessidades socioeconômicas locais.