Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Bruna Balaban |
Orientador(a): |
Pires, Izabel Augusta Hazin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23001
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Resumo: |
O presente trabalho investigou o funcionamento cognitivo de crianças diagnosticadas com Tumores de Fossa Posterior Cerebral acompanhadas por instituições oncológicas no município de Recife/PE. Participaram deste estudo 20 crianças diagnosticadas com tumores de Fossa Posterior Cerebral (FP), especificamente as modalidades histológicas Astrocitoma Pilocíticos e Meduloblastoma, de ambos os sexos, com idades entre 6 e 16 anos que se encontravam fora de tratamento e que foram submetidas ao protocolo terapêutico Parker, para casos de neoplasias malignas, ou cirurgia isolada, para tratamento dos tumores benignos. O protocolo de avaliação neuropsicológica utilizado investigou as seguintes habilidades cognitivas: sistemas atencionais, memória, funções visocontrutivas, visoespaciais e funções executivas. Os dados foram analisados através de medidas descritivas e inferenciais com o auxílio do teste U de Mann-Whitney, considerando-se a influência das variáveis, gênero, idade ao diagnóstico; diagnóstico histológico; presença de hidrocefalia; origem; localização tumoral e grau de escolarização dos pais. Observou-se que os tumores de fossa posterior acarretam impactos significativos sobre o desenvolvimento cognitivo, notadamente no grupo diagnosticado com meduloblastoma. Foram verificadas diferenças significativas entre os desempenhos das crianças com Astrocitoma Pilocítico e Meduloblastoma nas funções: atenção seletiva (p= 0,003) e alternada (p=0,04); memória tardia (p=0,026) e visoespacialidade (p=0,009). Em relação à variável sexo, as meninas apresentaram desempenho superior aos meninos em itens que avaliaram a memória imediata verbal (p=0,026). Em relação a localização tumoral, observaram-se diferenças estatisticamente significativas no âmbito da memória verbal (p=0,042) entre as instâncias Hemisférios cerebelares e Vérmis, em favor das crianças com tumores localizados nos hemisférios cerebelares. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em função das variáveis tempo decorrido desde o diagnóstico; idade da criança no momento do diagnóstico, hidrocefalia, origem, escolaridade dos pais. Estes resultados indicam o impacto cognitivo negativo decorrente da administração de terapias anti-neoplásicas adjuvantes, com destaque para a radioterapia. A busca de tratamentos menos tóxicos e a investigação neuropsicológica deve ser rotina nos centros de tratamento de crianças com tumores cerebrais, de modo a proporcionar maior conhecimento acerca do fenômeno, bem como subsídios para desenvolvimento de estratégias que minimizem os déficits cognitivos comumente encontrados e promovam uma melhor qualidade de vida após tratamento para o câncer. |