Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Thiego Santos de |
Orientador(a): |
Rego, Denise Pereira do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS INSTITUCIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31778
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Resumo: |
Para conter a pandemia do novo coronavírus (covid-19), as instituições públicas brasileiras implementaram restrições drásticas à vida pública ou social, que resultaram na paralisação das atividades administrativas e acadêmicas presenciais em toda a sua rede de ensino superior. Nesse sentido, com o objetivo de reduzir a aglomeração de pessoas, e assim ajudar a conter a propagação da doença, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), autorizou o trabalho remoto para os seus servidores e suspendeu o atendimento presencial ao público nas unidades administrativas e acadêmicas. Embora o teletrabalho na administração pública já fosse uma realidade, foi somente em 2020, durante a pandemia do novo coronavírus, que a maioria das universidades públicas brasileiras começaram a adotá-lo como forma de trabalho. Sabendo que essa modalidade pode trazer uma série de consequências para o trabalhador, a presente pesquisa realizou um estudo de caso para identificar as vantagens e desvantagens da adoção do teletrabalho, durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19), na percepção dos servidores técnico-administrativos da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN). Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa e com delineamento transversal, que utilizou como instrumento um questionário aplicado aos técnicos administrativos da FACISA/UFRN que entraram em teletrabalho durante a pandemia do coronavírus, abordando diversas questões relacionados ao teletrabalho. Os resultados da pesquisa evidenciam que, na percepção dos servidores da FACISA, a opção da UFRN pela adoção do teletrabalho durante a pandemia do coronavírus proporcionou inúmeras vantagens, nas quais se destacam: maior autonomia no trabalho, maior flexibilidade nos horários e nas relações de trabalho, redução no tempo, no estresse e nos gastos com deslocamento, redução de custos com vestuário, possibilidade de fazer refeições em casa, maior interação com a família, maior privacidade, possibilidade de fazer outros trabalhos por conta própria, melhoria na qualidade de vida pessoal e no trabalho, além da sensação de maior segurança que pode estar relacionada aos menores riscos atrelados à violência urbana e ao trânsito, além da menor exposição ao coronavírus. Quanto aos aspectos negativos, a pesquisa identificou como principais desvantagens a maior distração com atividades domiciliares, a diminuição da qualidade do trabalho, o receio de perder benefícios trabalhistas, o maior isolamento profissional, problemas de infraestrutura tecnológica e a falta de treinamento específico. Espera-se que os resultados obtidos possam ampliar o conhecimento a respeito dessa modalidade de trabalho e dar subsídios para o planejamento estratégico das universidades públicas que pretendam implantar o regime de teletrabalho no período pós-pandemia ou aperfeiçoar um programa já existente. |