Estudos sobre o comportamento do bloco cerâmico, adicionando pó de brita granítica na sua formulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Câmara, Cássio Freire
Orientador(a): Gomes, Uilame Umbelino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21782
Resumo: A alvenaria estrutural é um método construtivo muito antigo, no qual as alvenarias das edificações têm a funcionalidade estrutural além de vedação, e foi o primeiro método utilizado pelo homem para construção de abrigos permanentes. Esta modalidade executiva possibilita uma maior economia nos custos das edificações, entretanto exige um maior controle na confecção e aplicação dos blocos. Outro parâmetro importante diz respeito ao pó de brita, resíduos dos britadores, pois não possuem utilidade em qualquer cadeia produtiva e assim, são depositados em aterros ou na natureza, degradando a qualidade do meio ambiente. Baseado neste ensejo, o reaproveitamento deste resíduo, aliado à indústria ceramista, possibilita mútuos benefícios, pois diminui o estoque do rejeito dos britadores, elimina o impacto ambiental, reduz os custos de confecção dos blocos e eleva a resistência das alvenarias. Dentro deste contexto, este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento do “bloco cerâmico híbrido”, verificando os efeitos da incorporação do pó de brita na massa argilosa do bloco cerâmico sob as exigências da Norma NBR-15270. As matérias primas foram coletadas em Caicó/RN, no caso do pó de brita, e em Assu/RN, no caso da argila, tendo sido formuladas incorporando os percentuais de 0%, 5%, 10% e 15% de resíduo. As amostras foram sinterizadas à temperatura de 990ºC, à taxa de aquecimento de 5ºC/min com isoterma de uma hora e submetidas a ensaios tecnológicos, como retração linear, absorção de água, porosidade aparente e resistência à compressão. O resultado significativo obtido foi com a formulação de 10% de resíduo incorporado, o qual elevou a resistência à compressão dos blocos em média de 26,41% e até 58%.