Previsão de lucros nas fases dos ciclos econômicos: evidências das firmas de capital aberto do Brasil

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Rafaela Rodrigues da
• Orientador(a): Mota, Renato Henrique Gurgel
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
• Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Previsão de lucros; Previsão de analistas; Ciclos econômicos
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55684

Considerando o papel dos analistas de mercado como intermediários da informação entre empresas e investidores, enquanto agentes capazes de reduzir a assimetria de informação e contribuir com o funcionamento do mercado de capitais, o presente projeto de pesquisa objetiva analisar a influência dos ciclos econômicos nas previsões de lucros reportadas pelos analistas de mercado. Para isso, foram coletadas informações acerca das previsões de lucros publicadas pelos analistas de mercado e informações contábil-financeiras das empresas que negociam suas ações na B3 , bem como informações referentes ao ambiente econômico durante o período de 2010 a 2021, por meio da base de dados da Eikon Refinitiv. As propriedades das previsões de lucros a serem testadas nesse estudo são: (a) acurácia das previsões e (b) viés de previsões (pessimismo/otimismo), enquanto que os ciclos econômicos foram medidos através das variações do PIB, para classificação dos ciclos em quatro fases: expansão, recessão, contração e recuperação, conforme Schumpeter (1939). Para a análise de dados, foi realizada a estimação de quatro modelos econométricos utilizando a técnica de modelagem estatística de dados em painel desbalanceado. Os resultados apontam que as previsões dos lucros dos analistas de mercado são sensíveis aos ciclos econômicos. Os resultados apontam que as informações são mais acuradas em períodos de alta da economia (recuperação e expansão), sendo ainda mais forte no período de recuperação econômica. Apontaram ainda que durante o período de recessão da economia, as previsões são mais otimistas.