Dinâmica produtiva, exportações e mercado de trabalho no Nordeste do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Beatriz Batinga e
Orientador(a): Trovão, Cassiano José Bezerra Marques
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28010
Resumo: Esta dissertação busca analisar a evolução do comércio externo no Brasil e na região Nordeste, procurando evidenciar os possíveis impactos sobre o volume de emprego e o perfil dos postos de trabalho criados, apontando as diferenças entre os estabelecimentos exportadores e não exportadores no período que compreende os anos de 2003 a 2014. Entende-se a inserção internacional como peça fundamental para o desenvolvimento de um país ou região. No século XXI, o Brasil obteve uma maior inserção no comércio externo, materializada pelo aumento da participação das exportações no PIB. Já no que se refere à região Nordeste, isso não pode ser afirmado. Sua formação econômica, desde o século XVIII, condicionou uma estrutura produtiva que não favoreceu diretamente sua relação com o setor externo, podendo ser dividida em três etapas: consolidação do complexo nordestino, articulação comercial e integração produtiva. O bom desempenho dos investimentos públicos e privados no brasil do século XXI contribuiu para o desempenho positivo do PIB do Nordeste. A região amplia sua participação no PIB nacional, ainda que em termos de comércio externo isso não tenha se dado de maneira similar. A dinâmica econômica observada para o Brasil e o Nordeste impactou de maneira diferenciada o emprego e a renda nos estabelecimentos exportadores e não exportadores, foco da presente dissertação. Para tal, a identificação dos estabelecimentos que exportaram durante o período da análise se deu a partir da divulgação realizada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Para a análise do emprego e da renda fez-se um cruzamento dessas informações com os dados disponíveis na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). De modo geral, o que pode-se concluir é que as empresas exportadoras contribuíram para a criação de emprego ao longo do período analisado, mas, o que se nota é uma clara redução do ritmo de crescimento do emprego após 2008. Ainda assim, o perfil do emprego nos estabelecimentos exportadores se mostrou relativamente mais favorável aos trabalhadores brasileiros e nordestinos.