Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Fernanda Mayara Sales de |
Orientador(a): |
Sampaio, Marisa Narcizo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20459
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Resumo: |
Esta dissertação nasceu no contexto dos trabalhos e discussões dos quais participei no Núcleo de História e Memória da Educação de Jovens e Adultos do Rio Grande do Norte (NUHMEJA-RN). Nesta pesquisa, busco compreender como se dava o cotidiano da formação docente da Campanha De Pé no Chão Também Se Aprende a Ler (1961-1964). Com base nos estudos com o cotidiano e na epistemologia da complexidade, a investigação com o cotidiano da formação dos professores e professoras da Campanha foi realizada com o propósito de visibilizar sua complexidade e multidimensionalidade, em diálogo com as discussões atuais sobre formação docente. Para isso recorri, também, aos estudos sobre memória e narrativa. O percurso metodológico desta pesquisa foi realizado a partir de entrevistas com professores e professoras da Campanha. Suas narrativas foram entrelaçadas a discussões sobre memória, pois entendo que, no momento de reconstituições das memórias narradas dos docentes foi reconstituído o cotidiano da sua formação durante a Campanha De Pé no Chão. A multiplicidade de espaçostempos formativos; as relações de poder que nortearam a oferta e participação dos docentes da Campanha nos cursos de formação continuada; um complexo de teorias que fundamentam a formação de professores e professoras na Campanha; a existência de dois grupos de docentes com experiências e contextos de formação distintos, o que repercutia nas práticas formativas cotidianas e contribuiu para visibilizar as relações de poder/saber que norteavam essas práticas; o acompanhamento realizado pela equipe do CFP, mediante o planejamento e as unidades de trabalho, revelando formação continuada e controle dos docentes em exercício; a não passividade dos docentes, fazendo outro uso do que lhes foi proposto; a proposição e efetivação de práticas formativas que buscavam integrar o político e o pedagógico foram percebidas nas narrativas e discutidas neste estudo. Entendo este estudo como contribuição para uma reflexão sobre formação docente nos dias hodiernos. |