Caracterização das comunidades algais na Área de Preservação Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), RN: subsídios para monitoramento e conservação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Liliane Barbosa dos
Orientador(a): Soriano, Eliane Marinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21323
Resumo: A zona intertidal das áreas recifais está incluída entre os ecossistemas que mais sofrem pressões antrópicas. Assim, estudos sobre as características das comunidades algais, como por exemplo, riqueza, diversidade e abundância são importantes para avaliar a qualidade ecológica desses ambientes. Esse estudo teve como objetivo caracterizar as comunidades de macroalgas da Área de Preservação Ambiental dos Recifes de Corais (APARC) no Rio Grande do Norte. Além da importância ecológica dessa área recifal grande parte da comunidade, principalmente mulheres, realizam a atividade econômica de extração de algas em períodos de maré baixa e desenvolvem o cultivo de algas em estruturas flutuantes. Essa dissertação é composta de dois capítulos. O capitulo 1, caracteriza e compara a distribuição das macroalgas em relação aos diferentes níveis de hidrodinamismo na área recifal. Para esse estudo 3 estações de coleta foram selecionadas e em cada estação foram demarcados 3 pontos na região intertidal (superior, médio e inferior). Em cada ponto foram realizados 3 transectos (10 m), onde foram posicionados quadrados de 0,25 m2 para determinação da biomassa. Todo o material contido no quadrado foi coletado e identificado. Nesse estudo foram registradas 56 espécies de macroalgas, das quais 37 pertenciam a divisão Rhodophyta, 8 Heterokonthophyta e 11 Chlorophyta. Os pontos da zona intertidal médio e inferior apresentaram maior biomassa, diversidade e riqueza de espécies, enquanto a zona intertidal superior apresentou a maior dominância. A partir desses resultados, foi possível estabelecer diferenças na composição das macroalgas entre os pontos da zona intertidal em todas as estações, sendo essas diferenças causadas pelas variações na intensidade do hidrodinamismo. O Capitulo 2 analisou as contribuições da algicultura na conservação dos bancos naturais de algas, e nas questões socioeconômicas que envolvem as maricultoras. Nesse estudo ficou evidenciado que a atividade de cultivo de algas tem contribuído para diminuir a pressão sobre os bancos naturais e tem se tornado um complemento de renda familiar para a associação de maricultoras de Rio do Fogo (AMAR).