Análise não linear de blocos de concreto armado sobre estacas como fundação de aerogerador onshore considerando o atrito lateral entre as estacas e o solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dantas, Diego Lima
Orientador(a): Barros, Rodrigo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
MEF
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46888
Resumo: Na busca por fontes alternativas para atender à crescente demanda por energia, a produção eólica tem tido destaque devido ao grande potencial para sua utilização no Brasil. Dada a magnitude das fundações de unidades aerogeradoras, a compreensão do seu comportamento como estrutura é essencial para a concepção de soluções otimizadas, que reduzam custos e facilitem a implantação desta tecnologia em larga escala. Sob esta óptica, a presente pesquisa busca aprofundar os estudos acerca do comportamento estrutural das fundações para aerogeradores onshore, representadas por blocos de concreto armado sobre estacas. Foram desenvolvidos modelos computacionais, via Método dos Elementos Finitos (MEF) com o auxílio do software Ansys Workbench R20, considerando-se a contribuição do atrito lateral do fuste das estacas na condução de cargas ao solo, mediante modelagem numérica não linear. Foram dimensionadas as armaduras de uma fundação de torre eólica e propostas duas organizações distintas de malha: circular (AC) e ortogonal (AO). Observou-se que os blocos, armados, ainda que classificados como fundações flexíveis devido a sua geometria, apresentaram um comportamento próximo ao de blocos rígidos, com uma tendência de linearização das reações das estacas e dos deslocamentos verticais. Os resultados mostraram que a distribuição das armaduras em malha ortogonal proporcionou menores deslocamentos verticais para os blocos, fato que foi atribuído ao maior enrijecimento da fundação fornecido por este modo de dispor as barras. Nos diferentes tipos de solos considerados, os deslocamentos verticais dos modelos AO foram, em média, inferiores aos dos modelos AC em 10,74%. Em contrapartida, o consumo de aço, em quilos, foi consideravelmente menor nos modelos AC. A quantidade de aço empregada nas armaduras dos modelos AC foi 30,97% menor que a dos modelos AO.