Isolamento social devido a SARS-COV-2: impacto nas disfunções dos músculos do assoalho pélvico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Brilhante, Magdalena Muryelle Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32721
Resumo: Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e severidade da incontinência urinária e na função sexual de nulíparas. Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado de agosto/2019 a setembro/2020, na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, com 37 nulíparas de 18 a 35 anos, que responderam a avaliação socioantropométrica, ao Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q), King’s Health Questionnaire (KHQ), Female Sexual Function Index (FSFI), Short Form Health Survey 36 (SF-36), e a Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger, antes e durante o isolamento devido a SARS-CoV-2. Para a análise estatística foi aplicado o Teste de Wilcoxon, e o Coeficiente de Correlação de Spearman, devido a distribuição não paramétrica. Nível de significância p≤0,05. Resultados: Durante o isolamento social houve melhora na urgeincontinência (p=0,01) e na frequência da incontinência urinária (p=0,03). A severidade da incontinência urinária teve correlação positiva com: percepção geral de saúde (p=0,02; r=0,65); limitações físicas (p=0,03; r=0,60) e sociais (p=0,001; r=0,82). O número de mulheres ativas fisicamente teve uma redução de 21,62%, houve uma melhora no domínio orgasmo do FSFI (p=0,0081) e piora no domínio dor do SF-36 (<0.0001) durante o isolamento social, além disso, o domínio Estado Geral de Saúde do SF-36 apresentou uma correlação positiva fraca com a função sexual (p=0,04; r=0,37) durante o isolamento social. Conclusão: O isolamento social da SARS-CoV-2 melhorou a urgeincontinência e frequência da incontinência urinária. Quanto mais severa a incontinência urinária pior a percepção geral de saúde, limitações físicas e sociais durante o isolamento. Também favoreceu a melhora da função orgástica, piorou a dor avaliada pelo SF-36, e contribuiu para uma correlação positiva fraca entre a função sexual e a qualidade de vida.