Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Maia, Rodrigo da Silva |
Orientador(a): |
Maia, Eulalia Maria Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24779
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Resumo: |
A violência contra o idoso é considerada uma problemática delicada, uma vez que não envolve somente o idoso vítima da violência, envolve também sua família, os profissionais que dele cuidam e todo o sistema de proteção/garantia dos direitos da pessoa idosa. Diante da carência de estratégias que investiguem a ocorrência de episódios de violência contra o idoso e diante da dificuldade apontada pela literatura de se rastrear e/ou mensurar a ocorrência da violência contra a pessoa idosa, esta pesquisa pretendeu investigar propriedades psicométricas da Escala de Screening da Vulnerabilidade ao Abuso (VASS-Br) para identificação do risco de violência doméstica contra idosos. Este estudo é de delineamento metodológico e psicométrico. Dividiu-se o estudo em etapas, visando alcançar o cumprimento dos objetivos propostos, compartimentando-o em dois estudos: Etapa A, para verificar as evidências de consistência interna e averiguar a fidedignidade do teste por intermédio do método teste-reteste, e a Etapa B, que investigou e estrutura fatorial do instrumento (evidências de validade de constructo), evidências de validade de critério e evidências de validade externa com apoio social e sintomas depressivos. A pesquisa foi realizada com 199 idosos frequentadores de espaços de convivências para idosos, da região metropolitana de Natal, RN. Foram coletadas informações sociodemográficas, clínicas e relacionadas a violência. A confiabilidade, via reprodutibilidade, foi verificada em uma amostra de 75 idosos, submetidos ao reteste do instrumento sete a 14 dias após a primeira aplicação. Foram realizadas análises descritivas e comparativas para todas as variáveis, com nível de significância de 5%. A evidência de validade de construto foi analisada pela análise fatorial exploratória, com matriz de correlação tetracórica, já a confiabilidade da escala pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC) e a estatística Kappa de Fleiss (Kp) e a consistência interna pela estatística de Kuder-Richardson (KR-20). A amostra foi composta em sua maioria por mulheres (n = 141, 70,9%), com idade variando de 60 a 84 anos (M: 67,96; DP: ±6,45). No que tange aos resultados referentes a VASS, verifica-se que a pontuação na escala variou de 0 a 10 (M: 3,72; DP: ±2,26). Na análise da consistência interna, o instrumento apresentou bons resultados (KR-20 = 0,69) e a confiabilidade via reprodutibilidade foi considerara excelente para a escala global (ICC = 0,991; K = 0,892). Ambos os resultados indicam excelente fidedignidade do teste indicado pelo método do teste-reteste. Em termos de distribuição fatorial, a VASS comportou-se de maneira aceitável, contudo, destoante da proposta original, demonstrando dimensionalidade condizente com a proposta original (quatro fatores), no entanto, com itens ocupando diferentes fatores. A VASS-Br apresenta-se como um instrumento válido, sensível e com boas propriedades psicométricas para rastreio de violência doméstica contra o idoso. |