Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Benício, Kadja Franciely Gomes |
Orientador(a): |
Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57537
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Resumo: |
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do controle diafragmático (CtrlDiaf) durante a avaliação da pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP) sobre a atividade elétrica e a taxa máxima de relaxamento (MRR) dos músculos respiratórios em sujeitos saudáveis. Métodos: Foram realizados dois estudos complementares. No estudo 1, foram incluídos 20 sujeitos saudáveis [9 homens; idade média de 23 (2,9) anos; IMC: 23,8 (3) kg/m2; VEF1/CVF: 0,9 (0,1)] que realizaram 5 manobras de sniff em 2 situações: A) sem instrução para o CtrlDiaf e B) com instrução padronizada. Inicialmente os sujeitos receberam uma breve explicação sobre a manobra. Para o teste com CtrlDiaf, os sujeitos foram instruídos a realizar um forte recrutamento do músculo diafragma, cuja técnica foi demonstrada previamente. No estudo 2, foram incluídos 10 sujeitos saudáveis [5 homens; idade média de 24,9 (2,1); IMC: 22,2 (3,7); VEF1/CVF: 0,8 (0,04)] que realizaram 10 manobras de sniff em dois dias diferentes. No primeiro dia, os sujeitos realizaram o sniff sem instrução para CtrlDiaf e no segundo dia realizaram com CtrlDiaf. As instruções foram padronizadas para os dois estudos, tendo sido utilizadas eletromiografia de superfície e pletismografia optoeletrônica no segundo estudo para avaliação da ativação muscular e cinemática do complexo tóracoabdominal (CTA). Os melhores valores de SNIP e MRR foram analisados. A MRR foi calculada pela razão entre as primeiras derivadas da pressão e do tempo e normalizada dividindo-se pelo pico de pressão obtido na mesma manobra. A atividade elétrica dos músculos esternocleidomastóideo (ECOM), escaleno (ESC) e intercostais externos (ICE) foram captadas durante o estudo dois em todos os momentos da prova e associada com a pletismografia optoeletrônica do CTA. Resultados: No estudo 1, os valores de SNIP foram significativamente diferentes nas manobras com e sem CtrlDiaf [s/ CtrlDiaf: -100 (27,1) cmH2O; c/ CtrlDiaf: -72,85 (22,3)* cmH2O; p<0,0001], os valores da MRR normalizada não foram estatisticamente diferentes [s/ CtrlDiaf: -9,7 (2,6); c/ CtrlDiaf: -8,9 (1,5); p=0,19]. Sem o CtrlDiaf, 40% da amostra não alcançou os critérios de aceitabilidade sugeridos pela literatura para o teste de SNIP. No estudo 2, as manobras sem CtrlDiaf apresentaram maior atividade elétrica para os músculos ESC [s/ CtrlDiaf: 243,3 (150,5) µV; c/ CtrlDiaf: 143 (96,7)* µV; p=0,048] e ECOM [s/ CtrlDiaf: 319,9 (198,7) µV; c/ CtrlDiaf: 160,6 (129,1)* µV; p=0,004], e não foi encontrada diferença estatística quanto aos volumes dos compartimentos do CTA nas duas manobras. Conclusões: O incentivo à contração diafragmática durante o teste de SNIP influencia a pressão inspiratória obtida no teste devido a uma modificação do padrão de recrutamento muscular. Assim, sugerimos que o CtrlDiaf deve ser incentivado, como uma forma de preservar as características da manobra de sniff. |