Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Raffael Azevedo de Carvalho |
Orientador(a): |
Dalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23161
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Resumo: |
As espécies reativas de oxigênio (EROs) são conhecidos subprodutos do metabolismo aeróbio e apesar de ter função sinalizadora, sua produção exacerbada pode levar a dano celular. As plantas desenvolveram um sistema antioxidante complexo, formado por componentes enzimáticos e não-enzimáticos, para se proteger contra a superprodução de EROs. Porém, a evolução desse sistema antioxidante ainda não está clara. Aqui o objetivo do trabalho foi descrever uma rede gênica que modela o sistema antioxidante de Arabidopsis thaliana e também investigar sua origem evolutiva. Primeiramente foram obtidos os genes a partir de bancos de dados públicos como Gene Ontology, que tivessem uma relação direta com a remoção de EROs dos sistemas, bem como alguns substratos/produtos. Então, foi modelada uma rede de interação proteína-proteína para A. thaliana. Posteriormente, utilizando informação de ortologia de 238 espécies anotadas no STRING, pudemos inferir a raiz evolutiva de cada um dos genes a fim de reconstruir a história evolutiva da rede gênica antioxidante de A. thaliana. Na rede construída, dois grupos interconectados foram encontrados, sendo um formado por proteínas SOD, tiol-redox e peroxidases; outro formado unicamente por peroxidases classe III. Cada um dos grupos provavelmente teve sua origem em momentos diferentes da escala evolutiva, porém as peroxidases classe III se mostraram os componentes mais recentes da rede. De acordo com nossos resultados, esse grupo de genes continua em expansão ao longo da evolução das plantas. |