O teatro de Elias Canetti em diálogo com a pós-modernidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kerller, Wagner Guedes
Orientador(a): Cavalcante, Alex Beigui de Paiva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20770
Resumo: A proposta desta dissertação é analisar a obra dramatúrgica do autor búlgaro Elias Canetti, composta pelas peças O Casamento, Comédia da Vaidade e Os que têm a hora marcada, procurando compreender como as teorias críticas da contemporaneidade atuam em sua trilogia, buscando um diálogo com referenciais teóricos que justifiquem sua aproximação ao pós-modernismo. Entretecendo os apontamentos e o teatro de Canetti com os conceitos filosóficos da “estética negativa” de Adorno, percebe-se um espaço para a reflexão de teorias que se sucederam, como as relações de poder de Foucault, presentes em Microfísica do poder e os discursos de resistência e poder desenvolvidos por Deleuze e Guatarri em Mil Platôs e O Anti-Édipo. Apesar de suas obras terem sido escritas entre 1932 e 1956, todas apresentam uma crítica exasperada ao modernismo e características que não auxiliaram o seu reconhecimento pela crítica da época, o que fez com que a dramaturgia de Canetti fosse redescoberta após o autor receber o Prêmio Nobel em 1981.