Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Soares, Anderson da Silva |
Orientador(a): |
Pereira, Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22118
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é discutir as representações e discursos sobre o corpo produzidos durante a ditadura militar no Brasil (1968-1979). Para historicizá-los, pretendemos analisar documentos originários dos órgãos de censura e repressão (principalmente os originários do DCDP: Divisão de Censura de Diversões Públicas), cartas de cidadãos comuns endereçadas ao governo, registros de memórias, matérias de revistas e ainda produção bibliográfica sobre o período pesquisado. Além da análise documental, observamos particularidades e contradições que faziam parte do contexto histórico. Ainda a relação da ‘moral revolucionária’ das esquerdas deste contexto com o corpo. Por meio deste exame, percebemos o corpo como um locus privilegiado para abordar e compreender a sociedade daquele momento, seus elementos simbólicos e a produção de subjetividades. Buscamos na historicização do corpo, dar visibilidade as forças de poder e formas de saber que substanciavam os discursos e representações que sustentavam a censura e defesa da “moral e dos bons costumes” (ditame que foi recrudescido a partir do AI-5 em 1968) tão fomentada pelo regime ditatorial e pela parcela conservadora e autoritária da sociedade que os apoiava. Localizamos discursos de controle, estigma, normatização e categorização dos corpos que eram considerados desviantes, imorais ou anormais. Inclui-se a discussão da dimensão política da prática da tortura, como o exercício de tentativa de controle e máximo poder punitivo aos corpos rebelados. |