Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Thanyria Pollyneide França |
Orientador(a): |
Pichorim, Mauro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24061
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Resumo: |
A evolução da história de vida e sua variabilidade entre espécies é um mistério que tem atraído pesquisadores por décadas. Estudos demográficos são utilizados para entender a variação dos traços de história de vida ao longo de gradientes ambientais latitudinais e altitudinais. Entretanto, ainda há lacunas de informações sobre os traços de história de vida para espécies de regiões tropicais, assim como as variáveis que os influenciam. Conservação e manejo eficientes dependem deste tipo de informações. Aferimos parâmetros demográficos de um Thraupidae tropical, Tangara cayana, em um fragmento de restinga no extremo norte da Mata Atlântica. Estimamos sobrevivência aparente, detecção, dispersão e tamanho populacional, testando também como indivíduos transitórios, pluviosidade e o sexo dos indivíduos influenciam as taxas de sobrevivência da população. Analisamos históricos de captura-marcação-recaptura no programa MARK por meio de modelos de Desenho Robusto. Entre novembro de 2010 e novembro de 2014 marcamos 127 indivíduos de T. cayana, a partir dos quais estimamos sobrevivência anual menor dos transitórios (2% a 4%), seguido pelos jovens (12% a 34%) e adultos (machos = 29% a 54%, fêmeas = 30% a 55%). Os parâmetros de dispersão (y’ = 71%, y” = 73%) e detecção (captura = 26%; recaptura = 5%) foram constantes, não havendo variação temporal. A densidade populacional foi de 1,7 indivíduos/ha. Encontramos uma relação negativa entre a pluviosidade e a sobrevivência. Os parâmetros demográficos obtidos exibiram valores baixos para o que é esperado para aves tropicais, os quais podem estar atrelados a grande capacidade de dispersão da espécie, nos levando à perspectiva que esses padrões demográficos ainda não estão claros, demandando ainda mais estudos em habitats dessas regiões. |