Cultura de segurança do paciente em um município de pequeno porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: França, Raquel Raiza Ferreira de
Orientador(a): Piuvezam, Grasiela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32161
Resumo: Introdução: No contexto atual, torna-se relevante instituir serviços de saúde seguros e focados no fortalecimento da cultura de segurança do paciente, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde. A pesquisa surgiu da necessidade de discutir ações voltadas para o fortalecimento da cultura de segurança do paciente no contexto de um município de pequeno porte no Estado do Rio Grande do Norte (RN). Objetivo: Realizar um ciclo interno de melhoria da qualidade voltado para a cultura de segurança do paciente sob a perspectiva dos profissionais dos serviços de saúde da atenção primária e hospitalar do município de Grossos, RN. Método: Ciclo de Melhoria realizado no biênio 2019-2020, do tipo antes e depois. Público alvo: profissionais do Núcleo Ampliado da Saúde da Família, das equipes Estratégia Saúde da Família, Hospital municipal e Gestores de saúde, totalizando 58 profissionais. Foi utilizado o questionário “Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária”, que avaliou doze dimensões da cultura de segurança do paciente: Comunicação aberta, Comunicação sobre o erro, Troca de informações com outras instituições, Padronização dos processos, Aprendizagem organizacional, Percepção geral de segurança e qualidade, Suporte da liderança, Acompanhamento do cuidado, Segurança e problemas de qualidade, Treinamento da equipe, Trabalho em equipe, e Pressão e ritmo de trabalho. Para cada avaliação foram calculados os intervalos de confiança de 95% para as estimativas de conformidades e estimados os valores de melhoria absoluta e relativa. As diferenças em conformidades antes e depois foram testadas para a significância estatística e calculado o valor Z para a hipótese alternativa de existência de melhoria. A análise ainda identificou as “fortalezas” da cultura de segurança com percentual de respostas positivas igual ou superior a 75% e as “fragilidades” inferiores a 50%. Resultados: Houve aumento significativo no percentual de cumprimento observados ao final do ciclo de sete para nove das doze dimensões da cultura de segurança do paciente avaliadas, com melhoria absoluta total de 6,2%. Aumento nas dimensões reconhecidas como positivas de seis para nove e redução nas frágeis de seis para três. Conclusão: A realização do ciclo de melhoria esteve associada a um aumento na taxa de cumprimento das dimensões e critérios analisados, redução das não conformidades e predomínio do caratér positivo na percepção da cultura de segurança pelos profissionais.