Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Chagas, Ana Cecília Correia Santos das |
| Orientador(a): |
Ferreira, Renata Gonçalves |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27442
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Resumo: |
Animais de cativeiro precisam enfrentar estressores crônicos em sua rotina, desde espaços reduzidos e alterados à perda de esconderijos. Macacos-prego (Sapajus spp.) são modelos úteis para estudar os efeitos da vida em cativeiro, não apenas por sua prevalência em centros de resgate e zoológicos brasileiros, mas também por sua flexibilidade comportamental, o que poderia influenciar sua habilidade de enfrentar o estresse. Este trabalho usa medidas comportamentais e fisiológicas (metabólicos fecais de glicocorticoides - MFG) em macacos-prego (Sapajus libidinosus) de diferentes ambientes de cativeiro (CETAS de Natal/RN e Cabedelo/PB, e zoológico de João Pessoa/PB) para testar as hipóteses de que a presença de visitantes, alta densidade populacional, e alta posição hierárquica são estressores, enquanto que catação social e comportamento sexual diminuem estresse. Na introdução geral, explicamos o conceito de estresse, carga alostática e como ela é afetada por fatores espaciais como densidade populacional e presença de visitantes, e por fatores sociais como posição hierárquica e expressão de comportamento social. Nos dois capítulos seguintes realizamos os testes de hipóteses. Selecionando modelos de regressão baseados em AIC (Akaike Information Criteria), corroboramos as hipóteses de que acesso a visitantes de zoológico é um estressor forte para macacos-prego como revelado pelo aumento em níveis de MFG médio, porém densidade populacional não foi um preditor forte de níveis de MFG. Tanto exposição a visitantes quanto densidade populacional afetam frequências comportamentais, com o primeiro aumentando observação ambiental e diminuindo alimentação, enquanto o segundo aumenta três tipos de comportamentos potencialmente indicativos de estresse enquanto diminui brincar sozinho e manipulação de ambiente. Aumento da densidade também prediz aumento do comportamento afastar-se, indicativo de uma estratégia de evitação social. Como esperado, indivíduos dominantes apresentaram maior nível de estresse do que subordinados de acordo com seus valores máximos de MFG. Contrário ao esperado, catação social não foi um preditor forte para menores níveis de MFG, mas comportamento sexual, afastar-se, proximidade e auto-catação se destacaram como correlacionados a baixos níveis de estresse. Comportamento sexual e proximidade atuaram como eficientes estratégias de suporte social que mitigam estresse, afastar-se aparece também como um comportamento que ajuda a evitar conflito no grupo cativo, e auto-catação como um comportamento auto-direcionado diminuidor de estresse. |
