Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barros, Joyce Magalhães de |
Orientador(a): |
Pinto, Leão Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33666
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Resumo: |
A família de inibidores de crescimento (inhibitor of growth - ING) corresponde a um grupo de genes supressores tumorais cuja expressão se apresenta alterada ou ausente em diversos tipos de câncer. Os produtos destes genes estão relacionados, principalmente, a processos celulares indispensáveis na carcinogênese, como remodelação da cromatina, proliferação celular, replicação e reparo do DNA. Este estudo avaliou a expressão imuno-histoquímica da proteína ING3 em 45 espécimes de queilite actínica (QA) e 48 espécimes de carcinoma de células escamosas de lábio inferior (CCELI). A expressão da proteína foi comparada entre os dois grupos de amostras, bem como com os parâmetros clínico-patológicos das lesões estudadas, através dos testes estatísticos Exato de Fisher, Kruskal-Wallis (KW), Mann-Whitney (U) e teste de correlação de Spearman. Um nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes, sendo considerados significativos os valores de p ≤ 0,05. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre as variáveis morfológicas de CCELI e tamanho do tumor, envolvimento linfonodal, estadiamento clínico, recorrência local e metástase linfonodal após tratamento (p>0,05). Óbitos foram significativamente mais frequentes em tumores de alto escore de risco histopatológico (p<0,05). Nas QAs, diferenças significativas na expressão de ING3 núcleo-citoplasmática, e restrita ao citoplasma, com a gradação de Kujan et al. (2006) foram encontradas (p<0,05). Nos CCELIs, não houve diferença estatisticamente significativa ao comparar as expressões de ING3 (núcleo-citoplasmática e restrita ao citoplasma) com os parâmetros clínicos e morfológicos (p>0,05). A expressão de ING3 núcleo-citoplasmática foi significativamente menor em CCELI quando comparada aos casos de QA (p<0,05) e a expressão restrita ao citoplasma foi significativamente maior nos CCELIs (p<0,05). Nossos resultados sugerem que há notável diminuição da expressão nuclear de ING3 conforme a progressão maligna, indicando função supressora tumoral prejudicada desta proteína em QAs e CCELIs. Entretanto, acredita-se que, na carcinogênese labial, ING3 caracteriza-se melhor como um marcador preditor de transformação maligna, do que um biomarcador de comportamento biológico tumoral. |