Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Huedly Chaves dos |
Orientador(a): |
Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46536
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Resumo: |
A geração de Resíduos da Construção e Demolição (RCD) vem crescendo a cada ano. Destinar corretamente este material é uma obrigação da sociedade. Uma solução é o seu reaproveitamento como agregado reciclado (AR) em concretos. Todavia, seu uso em substituição aos agregados naturais nos concretos mostra que há uma redução nas propriedades mecânicas e de durabilidade. Para amenizar esse problema, a adição de fibras ao concreto e o uso do concreto autoadensável (CAA) podem ser alternativas para melhorar o comportamento mecânico e de durabilidade, visto que o CAA utiliza baixas relações água/cimento. Recentes pesquisas têm intensificado o estudo de RCD em concretos estruturais com vista a entender o seu comportamento. O objetivo deste trabalho é avaliar a resistência à penetração de íons cloretos em concretos autoadensáveis com adição de fibras de aço e polietileno comercial, aliado a substituição da areia natural por agregado miúdo reciclado de RCD, submetidos à ação acelerada em ciclos de molhagem e secagem em solução salina, bem como o comportamento mecânico à compressão, à flexão e à tenacidade. A definição do teor de fibras e aditivo superplastificante foi realizada por meio de um estudo de argamassas para em seguida verificar o comportamento do CAA no estado fresco. No estado endurecido foram avaliados os comportamentos à compressão antes e após os ciclos de molhagem e secagem em solução salina, e flexão e tenacidade somente após os ciclos de molhagem e secagem em solução salina. A qualidade dos CAA foi avaliada a partir da determinação do coeficiente de difusão de íons cloreto, penetração de cloretos, resistividade elétrica, absorção de água por imersão, porosidade aberta em cura úmida, além do MEV para verificar o estado das fibras após ciclos de agressão e rompimento dos CAA. O estudo das argamassas mostrou que foi possível obter CAA com classificação SF2 e SF3 de acordo com a NBR 15823 (ABNT, 2017) a partir de argamassas com espalhamento entre 280 mm ± 20 mm. A substituição do agregado miúdo natural pelo AR reduziu a resistência à compressão em todos os traços. A adição das fibras de aço aumentou a resistência à compressão, à flexão e a tenacidade do compósito em comparação com o concreto de referência com AR. A adição das fibras de polietileno comercial não apresentou aumentos significativos nas resistências à compressão e à flexão em comparação com o concreto de referência com AR, contudo à tenacidade apresentou aumento significativo. Os compósitos com fibras apresentaram maior porosidade e absorção de água por imersão, causados pela incorporação de fibras no concreto. A penetração dos íons cloretos foi maior nos concretos com fibras, bem como os coeficientes de difusão. Por fim, as fibras de aço no MEV não apresentaram evidências de corrosão, e as fibras de polietileno apresentaram desgaste superficial causado por solicitação mecânica. |