Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Guilherme, Maria Isabel Silva |
Orientador(a): |
Guimarães, Jacileide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO NORDESTE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23477
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Resumo: |
O cuidado na Atenção Básica é estratégico devido sua abrangência no contexto do SUS na organização dos sistemas de saúde, à medida que se constitui a principal porta de entrada dos usuários, demandando uma imprescindível articulação com a atenção de média e alta complexidade e com ações de vigilância em saúde, facilitando o acesso das equipes aos usuários e vice-versa. Por esta característica, é comum que os profissionais de Saúde se encontrem rotineiramente com pessoas em situação de sofrimento psíquico, uma vez que a saúde mental não está dissociada da saúde geral, fazendo-se necessário reconhecer que estas demandas estão presentes em diversas queixas dos usuários da Atenção Básica. Desse modo, aos profissionais da Atenção Básica, demanda-se o desafio de perceber e intervir sobre essas questões, que mais recentemente, contam com o apoio da prerrogativa do apoio matricial em saúde mental e da referência possível de ser articulada através dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) em localidades que dispõem desse dispositivo de atenção. O objetivo do presente estudo foi investigar possibilidades e limites de ações de saúde mental na Estratégia Saúde da Família (ESF) em um contexto de zona rural. Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória com abordagem qualitativa, realizada nas ESF localizadas na zona rural do município de Assú no estado do Rio Grande do Norte. Utilizou-se a entrevista semiestruturada para coleta e registro sobre a problemática investigada. No contexto estudado, verificamos que as dificuldades vivenciadas pelas equipes de saúde da família as colocam frente ao impasse de efetivar e garantir na prática os princípios norteadores do SUS e basilares da Reforma Psiquiátrica. Observamos uma fragmentação da rede de assistência à saúde e do processo de trabalho, onde o pouco investimento na qualificação/capacitação dos profissionais incide sobre o despreparo das equipes para lidar com a saúde mental dos usuários. Assim, é imprescindível a expansão do apoio matricial em saúde mental para maior e melhor possibilidades da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no contexto do estado do Rio Grande do Norte, particularmente, no município de Assú-RN. |