Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Meireles, Danilo Silva de |
Orientador(a): |
Bezerra, Josenildo Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30725
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Resumo: |
Esta dissertação se ocupa dos discursos sobre o corpo feminino no jornal JÁ, apresenta-se como objeto de pesquisa a partir de reflexões na contemporaneidade e insere-se no campo acadêmico enquanto demanda social. Neste trabalho o corpo é referenciado enquanto categoria de análise que se entrecruza a outras categorias tal qual a de gênero e inscreve-se num quadro histórico, cultural, social, político e filosófico. O jornal JÁ é um produto midiático no formato tabloide distribuído pelo Sistema Correio de Comunicação da Paraíba que circula diariamente no estado. Objetivou-se a investigação das práticas discursivas constituídas acerca do corpo feminino nas capas e no caderno variedades, a fim de se responder de que modo este jornal constitui os discursos acerca do corpo feminino e quais sentidos são (re)produzidos a partir daqueles enunciados? Para tal, elegeu-se a análise de discurso foucaultina (FOUCAULT, 1988, 1996, 1998, 1999, 2008) como método de procedimento para análises do corpus. O método de abordagem se deu pelo viés qualitativo interpretativista, em que os enunciados são apreendidos e analisados enquanto partes de um campo discursivo, são eles: erótico e pornográfico, a boa forma e o corpo-mercadoria, e da violência contra a mulher. Conclui-se que o jornal JÁ constitui discursos sobre o corpo da mulher organizado pelas regras das práticas discursivas que parafraseiam e retomam enunciados anteriores a sua própria existência, sobretudo, aqueles engajados na depreciação e na associação do corpo da mulher ao nível de coisa, da ordem do domínio pelo homem, que funciona na evocação de prazeres e violência. |