Remoção de íons metálicos de efluentes utilizando bentonitas e diatomita tratadas com microemulsões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Borges, Valdivino Francisco dos Santos
Orientador(a): Wanderley Neto, Alcides de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25943
Resumo: Os metais pesados têm contribuído de forma significativa para a poluição da água, interferindo temporária ou permanentemente na manutenção da biota aquática. O desenvolvimento industrial contribui para a poluição aquática, contaminando com metais pesados os rios, lagos e mares. O uso de adsorventes naturais e tratados quimicamente têm sido uma alternativa na captura de íons metálicos presentes em meios aquáticos através do processo de adsorção. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de adsorção dos íons ferro, chumbo e cromo presentes em soluções sintéticas a partir do uso da bentonita comercial, bentonita sódica e diatomita em suas formas naturais e tratadas com solução micelar e microemulsão. O tensoativo estudado foi o Ultrol L-90, que junto ao n-butanol, querosene e água destilada se obteve uma formulação constituída de micela direta. Após o tratamento dos adsorventes naturais com solução micelar e microemulsão foram realizadas as caracterizações através das técnicas de Fluorescência de raios X (FRX), Difração de raios X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Área específica por adsorção de N2 (BET), Análise Térmica Diferencial e Termogravimétrica (ATD/ATG) e Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). O estudo de adsorção dos metais mostrou que o tratamento com a solução micelar não modifica o poder de captura, sendo a eficiência praticamente igual aos adsorventes naturais. Enquanto que o tratamento com a microemulsão aumenta significativamente o percentual de eficiência de adsorção, atingindo 99% para os íons ferro e chumbo, e 83% para o íon cromo, quando se tem a diatomita.