Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paes, Pedro Henrique da Silva |
Orientador(a): |
Santos, Magno Francisco de Jesus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49026
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Resumo: |
Ao compreender que o patrimônio é um conceito plural que historicamente foi construído por intelectuais atuando politicamente em instituições públicas, buscamos refletir os processos de sistematização e institucionalização da memória nacional entre 1934 e 1959. Para isso, tomaremos o Ceará como espaço imagético-discursivo elaborado a partir da cartografia paisagística patrimonial por sujeitos que se localizavam institucionalmente no Museu Histórico Nacional (MHN) e no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Este recorte temporal deve-se à fundação da Inspetoria de Monumentos Nacionais, tutelada ao MHN, e a morte de Gustavo Barroso, diretor do museu entre 1922 e 1959. Ressaltando as disputas intelectuais entre os projetos identitários do MHN e do SPHAN, analisamos como concepções e práticas de preservação foram elaboradas concomitantemente ao processo de visibilização da cultura material cearense através da narrativa historiográfica de Barroso e da preservação do seu patrimônio histórico e artístico a partir do instrumento legal estabelecido pelo Decreto-lei N° 25 de 30 de novembro de 1937, o tombamento. Portanto, empenhando-se em alcançar estes objetivos, nos utilizamos dos Anais do MHN, da Revista do Patrimônio publicada pelo SPHAN, das narrativas historiográficas de Gustavo Barroso publicadas na revista O Cruzeiro e dos processos de tombamento da Coleção Arqueológica da Antiga Escola Normal de Fortaleza (1941) e da Igreja Matriz do Aracati (1956) como suportes de informação os quais nos permitiram acessar o complexo campo de disputa estabelecido no interior do Estado brasileiro entre as décadas de 30 e 50 do século XX. |