Mulheres à frente e atrás das câmeras: uma leitura do protagonismo feminino em A árvore de Marcação, de Jussara Queiroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: França, Luana Araújo de
Orientador(a): Maia, Kenia Beatriz Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24886
Resumo: Esta pesquisa discute a representação e protagonismo feminino no longa-metragem A árvore de Marcação (1987-1993), da diretora Jussara Queiroz. O protagonismo se dá em duas vias: através da trajetória da diretora, por ser considerada a primeira mulher a dirigir filmes no Rio Grande do Norte e as personagens observando sua participação na narrativa apresentada no filme. Para tanto, trazemos textos e debates relacionados às questões de gênero, atentando sobre como a discussão adentra os estudos da mídia e resulta na Teoria feminista do cinema, a qual debate a direção e protagonismo feminino nos filmes. O Cinema foi uma das principais mídias de massa durante o século XX, e, em conjunto à sua popularização, desenvolvimento de linguagem e mercado, tivemos mudanças fundamentais nas reivindicações e papeis femininos na sociedade, desencadeando a transformações nas formas de representação bem como apropriação da produção de filmes por mulheres que estivessem conectadas à nova realidade. Com isto, construímos um referencial de diretoras no cinema brasileiro, observando tais mudanças e protagonismos, trazendo nomes, temáticas e como estes filmes abordam a representação das mulheres e o universo feminino até o contexto da retomada, na década de 1990, quando há aumento substancial de mulheres na direção de filmes no país. Por último, focaremos na trajetória de Jussara Queiroz e sua obra, observando como a categoria da “mulher nordestina” atravessa tanto estereótipos como uma percepção e protagonismo feminino enquanto possibilidade a ser praticada.