Atividades desplugadas na formação de professores do atendimento educacional especializado: o pensamento computacional no contexto inclusivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Amanda Maria Domingos de
Orientador(a): Viana, Flávia Roldan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32081
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo analisar as contribuições das atividades de computação desplugadas para o desenvolvimento do Pensamento Computacional por professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para tanto, foi desenvolvida e aplicada uma formação remota intitulada “Pensamento Computacional e Inclusão”, voltada a professores do AEE, a qual teve como abordagem metodológica a pesquisa formativa (GUZMÁN e LY, 2017; GÓMEZ, 2007), com vistas a promoção do desenvolvimento do Pensamento Computacional para a resolução de problemas. Tem-se como concepção o Pensamento Computacional como um conjunto de habilidades essenciais para o cidadão do século XXI e tem como base os aportes teóricos que fundamentam a Matemática, a Engenharia e a Ciência da Computação (WING, 2006, 2008 2011, 2016; RIBEIRO, FOSS e CAVALHEIRO, 2017). Dado o caráter de formação docente para a promoção de uma educação inclusiva dessa pesquisa, optou-se por realizar atividades de Computação Desplugada (BELL; WITTEN e FELLOWS, 2015; BRACKMANN, 2013), visto que esta abordagem demonstrou ser a mais democrática e acessível para aplicação por professores e alunos em diferentes espaços com diferentes infraestruturas tecnológicas à disposição. Compreende-se a educação inclusiva como a transformação da educação e dos espaços escolares tradicionais em práticas e ações que possibilitem a efetiva participação, aprendizagem e inclusão social dos estudantes com deficiência (BRASIL, 1994, 1996, 2008, 2012, 2014; GUIJARRO, 2005; MANTOAN, 2003). Caracteriza-se esta pesquisa como aplicada (SILVEIRA e CÓRDOVA, 2009) de paradigma interpretativo, visto que durante as análises foi atribuído significado aos fatos observados no decorrer da aplicação da formação. O córpus da pesquisa foram 4 professoras do AEE. O estudo do estado da arte do tema foi realizado por meio de uma revisão de literatura. A coleta de dados com os sujeitos da pesquisa foi realizada por meio de formulários eletrônicos e registros de solução das professoras para as situações-problema propostas e enviadas por meio do Google Classroom. A revisão de literatura apontou para um déficit, no Brasil, de pesquisas que abordem ou promovam a formação docente para o desenvolvimento do Pensamento Computacional na perspectiva da educação inclusiva. A partir dos registros enviados pelas professoras foram analisados o perfil de formação dessas professoras, o conhecimento prévio sobre Pensamento Computacional, e os impactos que a formação realizada teve sobre o desenvolvimento e compreensão acerca do Pensamento Computacional. Com isso, foi possível observar que as atividades de Computação Desplugada, aliadas à abordagem da pesquisa formativa, corroboraram para o desenvolvimento de habilidades do Pensamento Computacional na formação docente na perspectiva da educação inclusiva.