Uma jornada elucidativa: discurso subjacente da genética em os melhores contos de Rubem Braga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Joana Leopoldina de Melo
Orientador(a): Falleiros, Marcos Falchero
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23640
Resumo: Rubem Braga se destacou na literatura brasileira apenas escrevendo crônicas, com textos carregados de lirismo. Antonio Candido definiu o cronista como “o mais poeta dos prosadores do modernismo”. Estudando o cronista observou-se que a sua crônica se destaca pelo trato especial que dá às palavras e, por isso, foi o único escritor da literatura brasileira a ter sua obra, antes da publicação em livros, reconhecida e consagrada tão somente pela sua produção cronística em jornais e revistas. No referido trabalho, pretende-se mostrar um estudo sobre o livro Melhores contos de Rubem Braga, seleção de Davi Arrigucci Jr. O livro apresenta uma seleção de 39 crônicas de Rubem Braga. Apesar de serem publicadas inicialmente em jornais, o título do livro já indica que os textos selecionados foram denominados de contos. Assim, mostraremos as principais características distintivas entre os gêneros conto e crônica, fazendo um estudo comparativo e compreensivo sobre as particularidades de cada um. Para isso, utilizaremos como amparo teórico os textos de BOSI (1997), CORTÁZAR (2013), CANDIDO (1992), entre outros. Faremos também uma análise genética das versões encontradas de cada texto e observaremos as transformações ocorridas, no caminho percorrido entre o jornal e o livro. Como sempre observam seus críticos, com destaque para a avaliação de Davi Arrigucci Jr., Rubem Braga modificou constantemente seus textos. Tal aspecto é o motivador central deste trabalho, dedicado a observar e analisar as alterações dessas crônicas até chegar ao livro de contos. Para falar sobre esse percurso utilizaremos os textos de GRÉSILLON (2007), PINO e ZULAR (2007), WILLEMART (1999) e SALLES (2002), todos teóricos ligados à crítica genética. Desse modo, através da presente pesquisa mostraremos como as transformações ocorridas nas versões dos textos contribuíram para a classificação do gênero conto no livro estudado.