Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Alana Rayza Vidal Jerônimo do |
Orientador(a): |
Cunha, Karina Patricia Vieira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20445
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Resumo: |
A mineração promove alterações significativas na paisagem e na qualidade do solo, além de ser considerada uma das principais fontes antrópicas de metais pesados no ambiente. A ausência de medidas de proteção sanitária e ambiental no controle dos impactos gerados contribui para o aumento do risco de degradação não apenas na área de lavra, mas em toda a extensão da área de influência da mineração. Neste contexto, diagnósticos de qualidade do solo e dos resíduos da mineração são imprescindíveis para orientar medidas que promovam a redução dos impactos e a recuperação das áreas degradadas. No município de Currais Novos, localizado na região semiárida do Estado do Rio Grande do Norte, algumas mineradoras realizam a exploração da scheelita desde a década de 1940. A mina Olho d’Água foi desativada em 1976 e a mina Barra Verde está em atividade. Nessas minas, as atividades de lavra e de beneficiamento da scheelita geraram pilhas de estéril e rejeito que estão depositadas no solo sem qualquer medida de proteção. Este trabalho teve como objetivo avaliar atributos físicos e químicos do solo e os teores de metais pesados nas minas Barra Verde e Olho d’Água a fim de identificar estágios de degradação nas áreas mineradas e estabelecer indicadores de qualidade que facilitem a recuperação e monitoramento ambiental na região. Os resultados demonstraram que a ausência de medidas de controle e de recuperação nas minas contribui para a intensificação dos processos erosivos, o que amplia o potencial de difusão de contaminantes para os demais componentes da bacia hidrográfica. As áreas de deposição de estéril e rejeito na mina ativa apresentaram nível de degradação do solo mais acentuado dentre as áreas mineradas. Na mina desativada, o crescimento espontâneo da vegetação tem favorecido a pedogênese dos substratos remanescentes da mineração e a recuperação da qualidade do solo, indicando que a técnica de revegetação é adequada para estabilização e recuperação das funções ecossistêmicas das áreas mineradas. Os teores de Cd, Cu e Pb acima dos valores de investigação estabelecidos pela legislação brasileira apontam para a necessidade de medidas de remediação nas áreas mineradas. A sensibilidade na distinção entre a área natural e minerada dos atributos fósforo disponível, pH, acidez potencial, argila, nitrogênio total, matéria orgânica, densidade do solo, porosidade total e densidade de partículas e os metais Cd, Cu e Pb faz com que sejam considerados bons indicadores de qualidade do solo a serem utilizados em programas de recuperação e monitoramento ambiental das áreas mineradas. |