Peripécias do medo: um estudo de narrativas de Guimarães Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Célia Marília
Orientador(a): Oliveira, Andrey Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44887
Resumo: Nesta pesquisa, procuramos analisar a representação estética do medo em narrativas de João Guimarães Rosa. Para tanto, o presente estudo se divide em duas partes: a primeira corresponde ao exame do medo que invade o universo infantil em “Campo Geral” e finda com o personagem já adulto em “Buriti”; já a segunda, compreende a análise de como o medo se apresenta em meio ao universo do indivíduo idoso em duas distintas estórias “A benfazeja” e “Os chapéus transeuntes”. Assim sendo, temos como objetivo analisar o medo sentido ou provocado pelos personagens em meio aos caminhos tortuosos por eles percorridos nestas estórias, na perspectiva de compreender como o medo se firma em cada narrativa e se articula com seguimentos culturais, históricos e sociais nelas impressas estruturalmente. Buscaremos entender, também, como o medo se configura na linguagem literária, admitindo funções de caráter místico, religioso e filosófico sobre os personagens, por vezes modificando o modo como pensam, têm consciência de si e das circunstâncias em que vivem. Para o estudo específico sobre o medo adotaremos como suporte teórico Delumeau (2009) em História do medo no ocidente; Myra y López (2012) em Quatro gigantes da alma: medo, ira, amor, dever; e Michel de Montaigne (2010) em “Sobre o medo”.