Comportamento de radiers estaqueados como fundações de aerogeradores de energia eólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Freitas, Ana Paula Sobral de
Orientador(a): Freitas Neto, Osvaldo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26159
Resumo: A evolução nos últimos anos da potência das turbinas dos aerogeradores, com o inerente aumento do diâmetro das pás, tem levado a um aumento significativo da altura das torres, que atualmente têm mais de 120m. Como consequência, existe a necessidade de fundações de desempenho compatível com os esforços verticais, esforços horizontais e momentos fletores cada vez maiores. Observa-se que os projetos de fundações de obras que demandam grandes blocos associados a estacas, por vezes utilizados como soluções de fundações para aerogeradores, em sua grande maioria são superdimensionados, por não considerar a contribuição do bloco como elemento de transmissão de carregamento ao terreno. Esta pesquisa utilizou um software de modelagem numérica específico para geotecnia, neste caso o Plaxis® 3D Foundation v1.1. Este trabalho teve como objetivo analisar a distribuição de esforços entre as estacas e o radier, bem como as distorções decorrentes dos recalques diferenciais. Foram realizadas simulações variando quantidade e posicionamento das estacas no radier. O limitante na redução das estacas foi a rigidez rotacional, afetada pela elevada magnitude do momento atuante na estrutura, sendo o Estado Limite de Serviço o critério de projeto preponderante para definição do quantitativo e locação das estacas sob o radier. O bloco executado sobre 24 estacas respondeu pela transferência de 66% do carregamento aplicado. As estacas excluídas nas simulações não geravam acréscimo de carga nas estacas remanescentes, e sim uma maior participação do bloco no rateio do carregamento. Diante dos resultados, pode-se concluir que a consideração da contribuição do bloco na transmissão de esforços pode favorecer ao controle de custo e de tempo na execução da obra.