Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Cinthyonara Targino |
Orientador(a): |
Correa, Cristiane Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30615
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Resumo: |
As desigualdades de gênero no mercado de trabalho brasileiro ainda estão atreladas à figura tradicional da mulher, e é intensificada quando se é esposa e possui filhos ou dependentes que necessitam de maiores cuidados. Esse perfil é mais intenso quando as mulheres são esposas de militares, visto que o patriarcalismo atribuído à carreira militar está inserido no cotidiano dessas famílias, tendo a mulher como uma figura associada ao lar, e as “ordens” do marido. Além disso, a profissão do marido militar está ligada ao serviço de proteção da Pátria, devendo estes cumprir rigorosamente os preceitos da hierarquia e disciplina, o que inclui possíveis migrações compulsórias. Assim, os militares da União podem vir a ser migrantes, e, consequentemente, sua esposa pode ocupar a posição de tied mover, migrando para acompanhar a profissão do esposo, o que pode vir a ser um obstáculo para a sua inserção e permanência no mercado de trabalho formal. Desta forma, o objetivo deste trabalho é analisar os diferenciais nas características da participação no mercado de trabalho de esposas de militares, em relação às esposas de civis, considerando a situação migratória desses dois grupos. Para tanto, será utilizado como fonte de dados o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano 2010, bem como o modelo logit como ferramenta metodológica. Os resultados confirmam a hipótese que as esposas de militares possuem menor participação em ocupações formal e maior na inatividade do que esposas de trabalhadores formais civis, tendo essa implicação forte relação associada principalmente à migração, e podendo ser agravada por outros fatores, como nível de instrução. Deste modo, com a constatação da hipótese pode-se concluir que as esposas de militares, embora bem escolarizadas, são mais dependentes dos rendimentos do marido, em relação às esposas de civis, em parte em função do contexto migratório na qual estão inseridas |