E se te contassem outra História: gênero e feminismo no ensino de História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Façanha, Marlia Aguiar
Orientador(a): Carvalho, Haroldo Loguercio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27183
Resumo: Este estudo tem como proposta analisar as implicações dos estudos feministas e de gênero para o ensino de História, bem como, trabalhar na perspectiva de problematizar e dirimir as desigualdades de gênero na Escola em Tempo Integral Professor Edmilson Pinheiro, em Maracanaú/CE, através da formação do Núcleo de Gênero da Escola Edmilson Pinheiro- NUGEP, para estudar, discutir e trazer atividades relacionadas às questões de gênero à comunidade escolar. Na pesquisa foi pensado sobre as relações de gênero a partir dos estudos feministas e em uma perspectiva pós-estruturalista, fundamentalmente baseada nas definições da historiadora Joan Scott. Metodologicamente, após breve revisão da historiografia sobre as mulheres na história e da evolução recente da legislação educacional brasileira, herdeira da Constituição de 1988, utilizou-se das ferramentas dos estudos etnográficos, voltadas à observação participante dos estudantes integrantes do núcleo e demais estudantes da escola, que participaram ou não das atividades propostas pelo núcleo. A finalidade de formação do núcleo é uma proposta de intervenção na escola, pelo viés da categoria gênero, valorizando os estudos feministas, para a composição da escola como espaço democrático e de cidadania para todos. A experiência da existência de um ano do núcleo demonstrou a capacidade de tensionamentos para o ensino de História e para a escola como um todo, em busca de uma forma de trabalho que valorizasse a diversidade dos estudantes e o respeito à comunidade escolar, e abandonasse o modelo vigente de visão tradicional, linear, etnocêntrica e masculina de História e de escola.