Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Francileide Batista de Almeida |
Orientador(a): |
Martins, Lúcia de Araújo Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49155
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou compreender de que modo um processo de formação pode contribuir para a expressão criativa de profissionais da educação, visando à efetivação da educação inclusiva. Para isso respaldou-se na Teoria da Subjetividade, elaborada em uma perspectiva histórico-cultural por González Rey, bem como no conceito de criatividade, desenvolvido por Mitjáns Martínez, dialogando com outros autores que discutem sobre a formação de professores e a educação inclusiva. Para a concretização do trabalho, realizamos uma pesquisa- ação, como estratégia de intervenção, que se efetivou por meio de um curso de formação desenvolvido em uma escola da rede estadual de ensino, localizada no município de Assu-RN, envolvendo três supervisoras escolares e duas professoras, que atuam no atendimento educacional especializado e que são lotadas na Sala de Recursos Multifuncionais daquela instituição. Para a construção da informação, optamos pela Epistemologia Qualitativa, que orienta a produção do conhecimento por meio da análise construtivo-interpretativa, para a qual utilizamos instrumentos escritos e não-escritos. A análise das informações revelou que nem todas as participantes elaboraram estratégias criativas para a efetivação da educação inclusiva em decorrência de suas participações no curso de formação, embora duas delas tenham desenvolvido alternativas criativas bastante significativas. Nossas construções apontaram alguns aspectos do curso realizado que contribuíram para que tais mudanças fossem alcançadas, porém, entendemos que estes, isoladamente, não explicam porque algumas passaram a atuar de forma mais criativa e outras não. Assim, foi possível constatar que a criatividade é uma expressão da subjetividade, em suas dimensões individual e social. Identificamos que os elementos da subjetividade social da escola, em sua maioria, eram incongruentes com as práticas educacionais inclusivas e impactavam, negativamente, algumas participantes. Contudo, as duas que se expressaram mais criativamente apresentaram uma postura própria, ativa e intencional, demonstrando exercer a condição de sujeito, contrapondo-se a tais elementos e buscando superá- los. Percebemos, ainda, que os elementos subjetivos individuais também implicaram na expressão criativa e não-criativa das participantes. Com base nessas construções, entendemos que um processo de formação poderá contribuir para a expressão criativa se considerar e intervir na dimensão pessoal dos participantes, impulsionando o desenvolvimento de elementos subjetivos que a favoreçam^ bem como a assunção da condição de sujeito. Esta produção aponta reflexões e contribuições para a formação dos profissionais da educação, para os estudos da criatividade, para a educação inclusiva e para as práticas pedagógicas, dentre outros aspectos concernentes ao ato educativo escolar. |