Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fagner James Martins Dantas |
Orientador(a): |
Motta Neto, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23159
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Resumo: |
A resistência bacteriana figura hoje como um dos maiores problemas de saúde pública mundial, onde a alta prevalência de infecções por Bacilos Gram- Negativos (BGNs) e a sua disseminação no ambiente hospitalar, principalmente por estirpes resistentes aos carbapenemos, sendo uma preocupação recorrente devido ao sucesso adaptativo e habilidade em adquirir genes de resistência aos antimicrobianos. Em razão da emergência desse transtorno aliado a dificuldade no desenvolvimento de novas drogas, muitos autores postulam o retorno à era préantibiótica, porém uma alternativa encontrada foi o retorno de antimicrobianos abdicados, como as polimixinas. Para uma melhor compreensão da realidade emergencial frente a fragilidade terapêutica dados epidemiológicos locais são fundamentais, e pensando nisso optou-se em realizar um estudo no estado do Rio Grande do Norte, cujo objetivo principal foi avaliar o perfil de resistência à polimixina B em BGNs resistentes oriundos de amostras clínicas de centros de referência em saúde. Foram coletadas 174 BGNs de pacientes infectados ou colonizados. Os isolados foram submetidos a provas bioquímicas manuais para identificação das espécies, análises fenotípicas confirmatórias (teste de Hodge modificado e screening de metalo-β-lactamases) e a determinação da Concentração Bactericida Mínima (CBM) à polimixina B, com isso os valores de CBM50 e CBM90 foram calculados para cada espécie. Desses estirpes, 105(60,3%) foram confirmados como produtores de metalo-β-lactamases, das quais mais da metade pertencíam ao gênero Acinetobacter spp., outras espécies como Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae também expressaram o mesmo fenótipo. Quanto a susceptibilidade à polimixina B, 53(30,5%) foram resistentes a polimixina B, com CBMs variando de ≥4μg/mL até ≤64μg/mL. Espera-se que esses resultados possam ser ampliados e utilizados como referência a nível estadual, prevenindo a dispersão dessa resistência e que sirva também como mais um dado nacional para a construção de um perfil mais fidedigno no que diz respeito à epidemiologia dessa resistência que apesar de rara já aponta sua emergência. |