Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barrêto, Vanessa Dias de Araújo |
Orientador(a): |
Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, TRABALHO E INOVAÇÃO EM MEDICINA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27712
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Resumo: |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: As doenças cardiovasculares (DCV) afetam todos os grupos sociais, causando imenso impacto nos gastos públicos em saúde, além de gerar considerável número de mortes prematuras. O surgimento de morbidades associadas às DCV requer significativos investimentos em pesquisa, vigilância, prevenção, promoção da saúde e defesa de uma vida saudável. Com base nisso, o presente trabalho teve como objetivo analisar a importância do nível de conhecimento de pacientes portadores de DCV para a prevenção das referidas doenças. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e transversal realizado a partir da coleta de dados de prontuários clínicos e entrevista de pacientes, de ambos os sexos, portadores de DCV internados na Unidade Hospitalar Regional do Seridó (UHRS), na cidade de Caicó/RN, com análise de dados socioeconômicos e informações relacionadas aos hábitos alimentares/cotidianos, Fatores de Risco (FR) para DCV e ao decurso da doença que provocou o internamento, utilizando-se o teste do qui quadrado, adotando-se nível de significância de 5%. Foram calculadas as razões de prevalência (RP), ajustadas por idade e escolaridade, e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: Foram investigados 41 indivíduos, sendo a maioria indivíduos do sexo masculino (82,9%), com idade entre 60 – 69 anos (19,5%, com média de 65 anos), autodeclarados pardos (61%), com ensino fundamental completo (61%) e rendimento mensal de até 1 salário mínimo (63,5%). A DCV mais incidente foi o IAM (68,3%), os principais FR identificados foram baixa alfabetização (82,9%), HAS (78%), sedentarismo (73,2%) e tabagismo (65,9%). Além disso, 48,8% informaram que desconhecem o que seja um FR. CONCLUSÕES: A grande prevalência e simultaneidade desses FR mostra a necessidade e importância do fortalecimento das políticas públicas de saúde e das equipes multiprofissionais de saúde, no sentido de reconhecer precocemente os FR, além do desenvolvimento de mais ações de educação em saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde. |