Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Raquel Ramos |
Orientador(a): |
Pires, Izabel Augusta Hazin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29148
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Resumo: |
A leucemia é classificada como o tipo mais comum de câncer na faixa etária entre 0 e 19 anos, sendo a Leucemia Linfoide Aguda (LLA) mais frequente na infância e responsável por 75% dos casos entre menores de 15 anos de idade. O câncer altera de várias formas a vida da criança. São identificadas alterações cognitivas, mas igualmente alterações comportamentais e dificuldades de aprendizagem que não têm a sua etiologia completamente compreendida. Nesse sentido, identifica-se a necessidade de investigação dos perfis de comportamento e de aprendizagem de sobreviventes da LLA. Participaram do estudo 36 crianças e adolescentes com idades entre sete e 13 anos, sendo 14 meninas, divididos em dois grupos, sendo o G1 de sobreviventes de LLA e o G2 de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico pareados ao G1 a partir das variáveis idade, sexo e tipo de escola. Os integrantes do G1 foram tratados exclusivamente com quimioterapia. Os perfis comportamental, de aprendizagem e de reinserção escolar foram avaliados a partir da aplicação aos pais do Child Behavior Checklist (CBCL) e aos professores do Questionário Comportamental Deasy-Spinetta (DSBQ). Os dados oriundos dos dois instrumentos utilizados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial. Foi utilizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson, adotando-se o valor p<0,05, como parâmetro de análise dos níveis de significância entre os domínios que compõem os instrumentos de investigação e as variáveis sócio demográficas de sexo, idade ao diagnóstico e tempo de tratamento, bem como para comparação das concepções de pais e professores sobre o comportamento e o processo de aprendizagem dos participantes. Os dados apontam a alta prevalência de queixas internalizantes e dificuldades de aprendizagem, notadamente entre as meninas e aqueles que tiveram o diagnóstico em idade superior a cinco anos. Adicionalmente, identificou-se convergência na opinião de pais e professores no que se refere ao domínio do comportamento, mas diferença significativa no que se refere ao processo de aprendizagem. Os resultados apresentados ressaltam a necessidade de monitoramento dos sobreviventes de LLA, promovendo intervenções que garantam o pleno desenvolvimento destas crianças e adolescentes, garantindo a qualidade de vida após a doença. |