Microinjeção de midazolam no hipotálamo posterior não reverte a antinocicepção induzida pelo labirinto em cruz elevado aberto em ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Dianny Alves dos Santos e
Orientador(a): Silva, Alianda Maira Cornelio da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ESTRUTURAL E FUNCIONAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31790
Resumo: A exposição de animais a situações ameaçadoras (de natureza inata ou aprendida) induz um conjunto de comportamentos de defesa espécie-específicos, dentre eles, a antinocicepção. Tem sido mostrado que roedores expostos ao labirinto em cruz elevado aberto (quatro braços abertos, LCEa), uma situação aversiva, exibem antinocicepção de alta magnitude. Todavia, os mecansimos envolvidos em tal antinocicepção ainda não estão elucidados. O presente estudo investigou se a antinocicepção induzida em ratas expostas ao LCEa poderia ser revertida pela microinjeção de midazolam no hipotálamo posterior. Para tanto, ratas receberam implante de cânula unilateral direita no hipotalámo posterior. Com o intuito de habituar os animais ao ambiente experimental, um a três dias após o implante das cânulas, os animais foram manipulados dentro da sala experimental por três dias. De três a quatro dias após o implante de cânula, os animais passaram pelo experimento, iniciado com teste de formalina (2,5%; 0,05mL), injetada subcutaneamente na superfície plantar da pata traseira direita e, então, a primeira fase do teste (5 minutos iniciais) foi registrada em uma cuba de vidro. Quinze minutos após a injeção de formalina, os animais receberam microinjeção de salina 0,9% ou midazolam (5 nmol) no hipotálamo posterior. E, vinte e cinco minutos após a injeção de formalina, os animais foram individualmente expostos ao LCE fechado ou aberto, para o registro do tempo de lambidas na pata traseira direita durante 10 minutos (Fase 2: 25-35 minutos). Durante a segunda fase do teste de formalina, o experimento foi gravado através de um circuito de câmera-computador para posterior análise do comportamento e análise da resposta nociceptiva. Os resultados mostram que as ratas exibiram antinocicepção induzida pelo labirinto em cruz elevado aberto, entretanto, essa resposta não foi revertida pela microinjeção de midazolam (5 nmol), no hipotálamo posterior. Todavia para uma conclusão mais robusta sobre a participação do hipotálamo posterior na antinocicepção induzida pelo LCEa é necessário a realização de estudos adicionais com doses diferentes, visto que a literatura indica que doses maiores parecem ter efeito no hipotálamo posterior em modelos animais de antinocicepção induzida pelo medo.