Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Paulo Rikardo Pereira Fonseca da |
Orientador(a): |
Rocha, Raimundo Nonato Araújo da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21227
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Resumo: |
O objetivo da dissertação é analisar como em diferentes espaços de sociabilidade João Café Filho constituiu um discurso de defensor dos trabalhadores e do movimento operário. Pretende-se compreender, por um lado, como foram estabelecidas relações políticas entre diferentes categorias de trabalhadores e as “classes médias” e, por outro, como foram instituídos espaços para abrigar o encontro dessas relações. Almeja-se compreender a inserção de Café Filho nas atividades sindicais no mundo urbano. Demonstra-se especificidades da cultura política em Natal, enfatizando-se a disputa entre uma cidade regida politicamente por mentalidade rural paternalista ainda reinante e o surgimento de uma nova forma de vivenciar os conflitos urbanos que se apresentavam. Temporalmente o trabalho está delimitado entre 1921 (ano proclamado pelo próprio Café Filho como o período inicial da sua ação política) a 1937 (ano em que Café Filho rompeu com Vargas e exilou-se na Argentina). Três tipos documentais se constituíram como fontes principais para a investigação: vários jornais publicados, entre as décadas de 1920 e 1930, nas cidades de Natal, Recife, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro; as memórias autobiográficas escritas pelo próprio Café Filho e memórias de outras pessoas que viveram no tempo dele. Os principais esteios que deram sustentação ao trabalho foram: os conceitos de sociedade e indivíduos (Norbert Elias), de culturas políticas (Serge Berstein) e de teatro da memória (Angela de Castro Gomes); a categoria espaços de sociabilidade (Michel Certeau, Maria Teresa Malatian e Jean Pierre Riox); a noção de biografia (François Dosse e Sabina Loriga). |