FENDA - Zonas de negociação temporárias: as fricções entre inscrição e não - inscrição que caracterizam um sujeito português no Teatro de Metamorfoses Imperial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Salvador, André Manuel de Oliveira
Orientador(a): Ciotti, Naira Neide
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21726
Resumo: O objetivo desta dissertação foi estabelecer um diálogo entre arte e política, a partir dos estudos da performance (COHEN, 1989), (FÉRAL, 2014), (SCHECHNER, 2007), (ZUMTHOR, 2007), (PHELAN, 1992). Tomando como hipótese que as fricções entre inscrição (GIL, 2004, 2009, 2014) e não-inscrição que caracterizam o sujeito português construíram o meu percurso artístico no teatro de metamorfoses imperiais (SLOTERDIJK, 2002). Ou seja, onde o meu corpo surge como espaço de inscrição construiu-se um jogo para uma performance de metamorfoses. Para tal, desenvolvi textos autobiográficos que traduzem as metamorfoses vividas tanto em Portugal como Brasil. Incidindo sobretudo no período em que Portugal aderiu à Zona Euro e às manifestações ocorridas no Brasil desde a minha chegada. A partir da literatura consultada este contexto de crise foi nomeado como teatro da metamorfoses imperais criando o con(texto) para a performance FENDA - Zonas de Negociação Temporárias (2016), que se traduz em dois processos de criação que desenvolvi ao longo da pesquisa e nas experiências artísticas, culturais e sociais que vivi em solo brasileiro. O professor Bhabha, entre outros, ajudou-me, antropologicamente, a pensar em modos de organização do espaço nos países colonizados e nos países colonizadores. No jogo que criei na performance, busquei, então, mecanismos para a negociar a diferença (BHABHA, 2000), e criar as relações de alteridade e o saber que pretendo politizar.