Avaliação da resistência ao desgaste por risco escleromético de PTFE com carga de oxicarbetos de metais de transição obtidos a partir da ciclagem térmica de rejeitos de scheelita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Leitão, Nayane Carla Márcia Cavalcanti de Sá
Orientador(a): Medeiros, João Telesforo Nóbrega de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50822
Resumo: O polímero PTFE (Politetrafluoretileno) caracteriza-se por coeficientes de atrito de deslizamento de 0,13±0,08 mesmo em ambientes térmicos e quimicamente hostis, mas a sua taxa de desgaste é a maior dentre os polímeros. O objetivo deste trabalho é melhorar sua resistência ao desgaste através da adição de carga mineral de oxicarbetos (C.M.O.) mistos de metais de transição, obtidos a partir de rejeitos de scheelita disponíveis na mina Brejuí, em Currais Novos-RN. Utilizando um equipamento desenvolvido à baixo custo para ciclagem térmica dos rejeitos de scheelita. Os oxicarbetos foram produzidos entre 595ºC e 1000ºC, durante uma hora, com um custo inferior à rota química tradicional, utilizando-se reações no estado sólido envolvendo difusão e transformação de fases. Foram caracterizados por FRX,DRX, MEV e EDS. Em prensagem a frio com carga de 15.000 lbf (66,5kN),obtiveram-se 36 corpos-de-prova (C.P.) de PTFE, com três concentrações mássicas de carga mineral, 15%, 25% e 35%. Mediu-se, utilizando-se um esclerômetro pendular, a energia de deformação por corte de um setor circular na superfície planados C.P. executado por um punção de aço AISI 1045 temperado com ângulo de ponta de 30o. Apresentam-se os resultados da energia de deformação para cada um dos três lotes de doze C.P. relativamente às três concentrações de C.M.O. A resistência ao desgaste por corte dos corpos de prova de PTFE com carga mineral foi o dobro daqueles sem carga, como obtida por SOUZA et al.(2013), majoradaem22%com o aumento da concentração de 15% para 25% e se manteve neste patamar na concentração de 35%, sugerindo uma tendência à saturação a uma concentração no entorno de 25%.