Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Daniel Corcino Fonseca |
Orientador(a): |
Diniz, Raquel Farias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48960
|
Resumo: |
Este estudo investiga as políticas de fomento e financiamento à cultura em Natal à luz da cidadania cultural e da sua distribuição espacial, considerando seu impacto para as relações pessoa-ambiente nos territórios da cidade. Empreende-se uma discussão a partir do panorama histórico sobre desigualdades socioespaciais no Brasil, em consonância com a conceituação de espaço, território e cidadania do geógrafo Milton Santos, cidadania cultural da filósofa Marilena Chauí e o conceito de apropriação do espaço pela ótica da Psicologia Ambiental. Nesse sentido, as políticas culturais são um exemplo concreto de como o Estado pode agir de modo a ampliar (ou desestimular) a cidadania concretizada em territórios, auxiliando (ou não) no incentivo da apropriação comunitária via equipamentos e expressões culturais e artísticas. Especificamente, Natal é caracterizada por diferenças notáveis entre suas zonas administrativas em relação às condições socioeconômicas e de oferta de espaços públicos de cultura. Porém, os estudos locais já realizados não discutem a questão da distribuição territorial igualitária dessas políticas culturais. Realizou-se uma pesquisa documental, que investigou e georreferenciou os projetos aprovados por 6 seleções públicas (editais) de fomento direto entre 2016-2019. Os mapas indicaram a existência de concentração de projetos realizados no centro histórico e em bairros da zona leste e sul: a espacialização dessasiniciativasreafirmaram desigualdades socioespaciais históricas existentes na capital potiguar. Na segunda etapa metodológica, elaborou-se um painel de especialistas que integrou entrevistas semiestruturadas com 11 agentes do setor cultural com histórico de atuação na cidade. A partir da análise temática realizada, aponta-se para a urgência de se realizar um mapeamento sobre as práticas e redes culturais já existentes nos territórios natalenses. Isso auxiliará na requalificação e atualização de políticas culturais no campo do fomento e da formação de agentes culturais, a fim de desenvolver ações voltadas à cidadania cultural via apropriação de ambientes culturais. |