Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aguiar Júnior, José Nazareno Moreira de |
Orientador(a): |
Miguel, Márcia Cristina da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19913
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Resumo: |
A doença periodontal é uma condição inflamatória crônica de caráter infeccioso causada primariamente por bactérias presentes em um biofilme dentário que interagem com o hospedeiro, determinando, assim, a natureza da doença resultante. Apesar de já se conhecer muito sobre a patogênese destas patologias, ainda não se sabe a composição exata do perfil de células T durante a fase ativa da doença (Th1, Th2 ou Th17). Este trabalho visou avaliar, através da expressão imuno-histoquímica, a presença dos marcadores (IL-17, IL-23 e RORγt), envolvidos na resposta Th 17 em casos de gengiva clinicamente saudáveis (n=32), gengivite induzida pelo biofilme dental (n=30), periodontite crônica (n=32) e periodontite agressiva (n=25), objetivando analisar se a expressão e/ou distribuição destas moléculas em linfócitos e macrófagos, presentes no infiltrado inflamatório dos tecidos periodontais, influencia na destruição tecidual observada nestas doenças. Foi realizada a análise morfológica dos casos, onde avaliou-se a intensidade do infiltrado inflamatório em leve, moderado e intenso. Para cada caso, nas áreas mais imunomarcadas, 5 campos foram escolhidos e analisados, tanto em relação a intensidade do infiltrado inflamatório quanto a quantidade de células imunomarcadas, baseando-se em escores predeterminados: escore 0 (ausência de infiltrado inflamatório/imunomarcação), escore 1 (o infiltrado/imunomarcação abrangia menos de 25% da área do campo), escore 2 (o infiltrado/imunomarcação ocupava entre 25 e 50%) e escore 3 (infiltrado/imunomarcação presente em mais de 50% da área do campo). A partir disto, gerouse uma mediana que representava cada caso. A intensidade do infiltrado inflamatório foi correlacionada com a progressão da doença, se mostrando crescente da gengiva clinicamente saudável até a periodontite agressiva (p<0,001). Detectou-se a presença da IL-17, IL-23 e do RORγt na maioria dos casos avaliados e a quantidade de células imunomarcadas foi correlacionada tanto com a intensidade do infiltrado inflamatório (P<0,001) quanto com os parâmetros clínicos analisados (P<0,001), apresentando uma correlação positiva, predominantemente moderada. A periodontite agressiva apresentou um maior percentual de imunomarcação em relação às outras condições clínicas avaliadas, para todos os marcadores, sugerindo uma possível associação destes marcadores com a progressão desta doença, onde quanto maior a perda de suporte periodontal, maior a quantidade do infiltrado inflamatório e maior número de células imunomarcadas. |