Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Flávio César Oliveira da |
Orientador(a): |
Rodrigues, Maria das Graças Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25217
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar e interpretar enunciados/respostas a atividades de interpretação textual propostas a alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em dois livros didáticos, aprovados pelo PNLD 2010 e 2013, para isso, identificamos unidades da linguagem que evidenciam a assunção da Responsabilidade Enunciativa conforme as categorias propostas por Adam (2011). A linguagem é constitutivamente polifônica, razão que justifica que a escola, mediadora do conhecimento, por meio de seu trabalho, leve seus alunos a perceberem a pluralidade de vozes em um texto, além de, se possível, o reconhecimento dos responsáveis por elas, bem como suas intenções comunicativas. A partir dos pressupostos teóricos de Bakhtin a respeito da polifonia e de Authier-Revuz sobre a heterogeneidade da linguagem, procuramos identificar as diversas vozes que podem constituir um discurso. A Responsabilidade Enunciativa pode ser evidenciada em um texto por meio de diversas unidades da linguagem, conforme os estudos de Adam (2011). Quanto à metodologia, nossa pesquisa é de base qualitativa, de natureza interpretativista. O corpus se constitui de respostas a questões de dois livros didáticos dos quais foram selecionadas, em todos os capítulos, unidades de trabalho que tratam da interpretação textual. Para fundamentar nossa pesquisa, partimos da concepção de alguns teóricos que estudam a linguagem em sentido mais amplo, como Authier-Revuz (2004) Bakhtin (1988, 1992,1997, 2006), Marcuschi (2001, 2003, 2008), Koch (1996,1996) e, mais especificamente, em teóricos da Análise Textual dos Discursos como (ADAM, 2011) e da Linguística Enunciativa, na perspectiva de autores como Ducrot (1980, 1984 e 2001), Nølke (2001, 2005, 2009, 2013), Nølke, Fløttum e Norén (2004), Rabatel (2003, 2004, 2005, 2008, 2009, 2010, 2016). Os dados revelam que questões que cobram posicionamentos pessoais livres sobre temas comuns à vivência e à faixa etária dos alunos apresentaram índices mais elevados de assunção da Responsabilidade Enunciativa nas respostas em comparação a questões que cobram conhecimentos mais formais. |