Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Greice Kelly Gurgel de |
Orientador(a): |
Sampaio, Ana Tânia Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26598
|
Resumo: |
O Sistema Único de Saúde, instituído desde 1988, traz como um dos princípios basilares a atenção integral desenvolvida pela Estratégia Saúde da Família. O processo de trabalho em saúde muda de lógica ao ter como referência a saúde e não mais a doença, o cuidado com foco no individuo, família e na comunidade. Algumas políticas se destacam no fortalecimento deste novo paradigma do cuidado. Uma das políticas estruturante para esta atenção integral é a Política Nacional de Humanização, lançada desde 2003, que incorpora como dispositivo a Clínica Ampliada no âmbito da Atenção Básica. O Município de Rodolfo Fernandes, situado no Oeste Potiguar, aderiu ao Programa de Melhoria do Acesso e qualidade na Atenção Básica (PMAQ), sendo suas equipes avaliadas e monitoradas através de padrões previamente definidos pelo ciclo contínuo de Melhoria implantado pelo Ministério da Saúde. Um dos principais problemas identificados na UBS foi o relacionamento da equipe, o que dificulta a implementação de mudanças no ambiente de trabalho. O presente estudo é uma pesquisa qualitativa do tipo Pesquisa-Ação de abordagem sociopoiética que tem como objetivo avaliar a relação de felicidade dos trabalhadores com o trabalho qualificado em saúde no decorrer da realização do Ateliê de Autoformação humanopoiética para a equipe de saúde da Unidade Básica de saúde Antônio Simão no município de Rodolfo Fernandes. A partir da realização do ateliê humanopoiético, pode-se observar a fragilidade de alguns profissionais em relação ao entendimento sobre Trabalho Qualificado em saúde. Foi possível perceber, nas falas e cenários construídos, que a falta de integração na equipe é o principal gatilho para a infelicidade no trabalho. Foi identificado vazio na gestão em relação à avaliação da qualidade no trabalho. Na visão dos trabalhadores, os pontos avaliados pelo PMAQ são muito relacionados à estrutura e totalmente quantitativos. Respeitar as subjetividades dos sujeitos, possibilitar a tripla inclusão e viabilizar processos de formação-intervenção são dispositivos apontados para o processo de humanização no trabalho. Trabalhadores felizes desempenham melhor as suas funções. A experiência levou os profissionais a solicitarem outros Ateliês, a refletirem sobre a influência laboral no estado de felicidade, sobre o conceito de Trabalho Qualificado em Saúde e sobre o relacionamento interpessoal na equipe. |