Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Morais, Maria Mabel Nunes de |
Orientador(a): |
Azoni, Cintia Alves Salgado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45752
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Resumo: |
Ao final de 2019, a população mundial foi surpreendida por um novo vírus com alto potencial de contágio. Dada sua rápida propagação pelo mundo, em 2020 esse acontecimento foi classificado como uma pandemia. Levando em consideração as recomendações da OMS, vários países adotaram o isolamento social e a quarentena como estratégia para o enfrentamento da pandemia, mantendo apenas os serviços essenciais em funcionamento. Diante dessa nova realidade social, os profissionais da saúde, especialmente os psicólogos, passaram a realizar os atendimentos em modalidade online. Vale salientar que todos os grupos sociais estão sujeitos a sofrer diante dessa nova realidade, mas, em particular, as crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por se tratar de um transtorno do neurodesenvolvimento, o acompanhamento de crianças com TEA deve ser contínuo e feito por uma equipe multiprofissional. A suspensão do tratamento para esse grupo de crianças pode gerar riscos e prejuízos sérios à criança e seus familiares. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi analisar como os profissionais de psicologia clínica e neuropsicologia realizaram teleatendimentos a crianças com TEA no período de isolamento social durante a pandemia do COVID-19 no Brasil. Uma pesquisa de levantamento de dados foi adotada, de caráter transversal e análise quanti-qualitativa, com dados coletados por meio de um questionário autoadministrado de aplicação online. O público-alvo desse estudo foram profissionais de Psicologia que realizaram atendimento em modalidade online em crianças com TEA. Os resultados evidenciaram que a maioria dos respondentes eram do Rio Grande do Norte (52,2%) e fizeram atendimento de forma híbrida, ou seja, em modalidade online e presencial (69,9%). As principais atividades listadas pelos profissionais realizadas com as crianças, como a de orientação aos pais, estão relacionadas com a organização da rotina, atividades da vida diária e estimulação cognitiva e comportamental. O presente estudo buscou compreender a dinâmica dos teleatendimentos realizados por profissionais de psicologia a crianças com TEA durante o período de isolamento social em decorrência da pandemia do COVID-19. Apesar de haver alguns estudos relacionados ao teleatendimento, no Brasil, os estudos ainda são incipientes quanto a essa problemática, principalmente a respeito ao atendimento de crianças com TEA. Os impactos desse estudo voltaram-se, principalmente, para nortear os profissionais sobre as possibilidades de atendimentos remotos para esse público. |