Análise de abordagens interventivas em Psicologia para crianças com transtorno do espectro autista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Jandira dos Anjos Alencar Duarte de
Orientador(a): Azoni, Cintia Alves Salgado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32608
Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem sendo vastamente pesquisado devido ao reconhecido aumento do número de casos, provavelmente associado à sua identificação precoce, e ainda, pelo uso de estratégias mais amplas de diagnóstico. Por possuir etiologia múltipla, há modelos ou abordagens clínica, metodológica ou terapêutica distintas diante de suas bases teóricas, situadas no cruzamento de numerosas estratégias clínicas. O objetivo do estudo consiste em analisar as abordagens interventivas na área de Psicologia utilizadas em crianças com TEA em instituições da cidade de Natal/RN/Brasil. Trata-se de estudo qualitativo, exploratório, transversal, com amostra composta por conveniência. Participaram sete profissionais de psicologia de três instituições referências em TEA da cidade de Natal/RN. O instrumento utilizado foi um questionário elaborado pela pesquisadora e as respostas baseadas na análise de conteúdo de Bardin (1977). Foram elencadas três categorias: a) base teórica, b) intervenção e c) benefícios de cada proposta interventiva. Os resultados mostraram o delineamento prático a partir do referencial teórico escolhido que moldam as propostas de intervenção e o olhar para a criança com TEA. O estudo evidenciou a necessidade de promover espaços de discussão científica, possibilitando diálogos e construção de uma diversidade de modos de conceber o transtorno, assim como o reconhecimento da pluralidade que se apresenta em cada sujeito com o diagnóstico de TEA. Diante disso, é posto a importância da diversidade nos modos de compreender as intervenções, permitindo contextos, também múltiplos, de acolhimento.