Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barboza, Jean Artur Mendonça |
Orientador(a): |
Vieira, Wouber Hérickson de Brito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27267
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Resumo: |
Introdução: O dano muscular induzido por exercício (DMIE) pode surgir com a prática não habitual do exercício físico, sendo sua magnitude diretamente relacionada ao tipo, intensidade, modo ou duração do exercício. A avaliação do DMIE por métodos indiretos tem sido cada vez mais utilizada e recentemente a temperatura da pele tem sido usada para essa finalidade, no entanto não se sabe o comportamento fisiológico da temperatura diante de diferentes DMIE e como ela se relaciona com os marcadores indiretos do DMIE. Objetivo: Avaliar a temperatura superficial da pele, após dano muscular induzido de diferentes magnitudes, nos flexores de cotovelo e secundariamente investigar se a temperatura se relaciona com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Métodos: Trinta homens saudáveis (23,4 ± 2,6 anos), ativos, distribuídos aleatoriamente para o grupo baixo dano muscular (GBD) e grupo alto dano muscular (GAD). Foram avaliados quanto a temperatura superficial da pele, dor muscular tardia (DOMS), limiar de dor à pressão (LDP), amplitude de movimento (ADM), creatina quinase (CK) e pico de torque isométrico (CIVM). As avaliações ocorreram 48 horas antes, imediatamente antes e após, além de 30 minutos, 24, 48 e 72 horas após o DMIE. O GBD realizou 10 ações isocinéticas excêntricas máximas de flexores de cotovelo, na velocidade angular de 60°/s e o GAD realizou 30 repetições. Resultados: Houve aumento de temperatura no momento imediatamente após o estímulo em ambos os grupos (P < 0,05; f = 1,44), porém recuperando/normalizando após 30 minutos e sem diferença entre eles (P > 0,05). Não houve correlação significativa da temperatura com os principais marcadores indiretos de dano muscular (Pico Torque, Dor e CK) (P > 0,05). Conclusão: A temperatura superficial da pele aumenta apenas no momento imediatamente após o estímulo, sem diferenças entre magnitudes de dano muscular e não apresenta relação com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Portanto, a temperatura superficial da pele não pode ser considerada um marcador indireto para avaliar o dano muscular induzido por exercício em adultos ativos. |